Cláudio Ramos falou com a VIP no final da gala do Big Brother deste domingo, 26 de julho, e confessou-nos que a primeira parte do programa «foi difícil», devido à morte do pai de Ana Catharina.
«É gerir o reality como se estivessemos a gerir a vida. Achei bonita a reação dos colegas. Uniram-se todas à volta dela. Mimaram-na. Ela gosta de estar sozinha, mas quando vinha para baixo recebeu os abraços», diz.
Os seis finalistas
Relaivamente aos seis finalistas – Sandrina, Diogo, Soraia, Ana Catharina, Noélia e Iury -, Cláudio Ramos já imaginava que a maioria chegasse até à reta final. «Há pessoas que identifiquei logo que desde o início chegariam à final. A Sandrina, a Iury… ela ia chegar longe. É inteligente, é esperta, tem graça, é gira, divertida, é tudo aquilo numa só pessoa», assegura.
«Mesmo o Diogo… há muita gente que cá fora que é como o Diogo. Acho mais estranho ter no meu grupo de amigos pessoas que pensam como o Hélder do que como o Diogo. Nós não estávamos habituados a ter um concorrente que fizesse um jogo inteiro sem brigar, discutir. Ainda que discutindo ele não levantou a voz. Foi ameaçado dentro da casa, nomeado pelo Pedro Soá, sempre teve situações de tensão e soube lidar com elas de forma natural. Desobedeceu as regras quando se recusou a fazer a curva da vida, justificou, não se sentia bem a fazê-la e eu e os portugueses entendemos a situação. Houve uma espécie de coerência da maneira do Diogo jogar. Ele não mudou.»
«A Noélia desde o primeiro dia que se percebeu que ia à final. É a mãe que nos atazana a cabeça, mas que todos queremos ter em casa. A Ana Catharina acho que houve ali um gatilho a meio do programa em que se percebeu que ela não era só mais uma no jogo. Era uma pessoa que tinha uma voz. Revelou mais cedo do que a Slávia ao que ia. As causas», acrescenta. «Chegando aqui eu acho que os seis que estão lá dentro mereciam um prémio. É duro.»
Cláudio Ramos esteve dentro da casa mais vigiada do País, na passada quinta-feira, dia 23, e garante que «todos» o «surpreenderam pela positiva». «Sou uma pessoa das energias e os olhos são muito importantes. São aquilo que mostram, mas são mais qualquer coisa.»
O namoros cá fora
Questionado sobre a firmeza dos namoros dos concorrentes cá fora, Cláudio Ramos acredita que não serão um mar de rosas. «Não sei se os casais funcionam cá fora com esta força. A Jéssica e o Pedro estão muito apaixonados, mas o Pedro não sabe nada da vida da Jéssica. Criam-se expectativas. Como a Soraia e o Daniel Guerreiro. Não sei se as coisas vão com a mesma força. Eles vão sair e dar de cara com outra realidade diferente. Não sei se têm maturidade suficiente conquistada dentro do jogo com que isto vá para a frente», afirma.
«Não duvido que gostem uns dos outros… Adorava que a Soraia e o Guerreiro dessem certo. Ela está perdidamente apaixonada. Acho que ela é a única que está perdidamente apaixonada por alguém. O Pedro e a Jéssica gostam muito um do outro, o Diogo e a Ana estão a conhecer-se, a Iury e o Daniel Monteiro foi uma coisa mais vagarosa… A Soraia está verdadeiramente apaixonada pelo Daniel.»
No fundo, «gostava que desse certo com todos».
O final do reality show tem data final marcada já para dia 2 de agosto Assim que terminar, o rosto da TVI vai de férias com a minha filha Leonor. «Preciso de estar com ela e depois logo se vê.Vamos descansar.»
Regresso de Cristina Ferreira à TVI
Acerca do regresso de Cristina Ferreira à TVI, «a casa mãe» da apresentadora, como a prórpia a chama, Cláudio Ramos mostra-se confiante do futuro do canal e não esquece quem lhe deu a mão.
«É a prova de que as coisas não são o que parecem. As pessoas podem realmente mexer com a televisão como mexem com o futebol, o que me estranha muito é que olhem com estranheza para estas transferências. São permitidas na política, no futebol… uma apresentadora muda e faz-se um alarido exagerado. Foca-se muito na crítica. Estou absolutamente focado em fazer um bom trabalho. Penso que faço parte do mosaico que fará parte dos projetos futuros, mas não faço ideia porque ainda não tive nenhuma reunião profissional com a Cristina» adianta.
Se gostaria de voltar a trabalhar com a apresentadora, Cláudio Ramos não esconde: «Gosto sempre de trabalhar com pessoas com quem aprendo na vida. Se há uma pessoa com quem aprendi, se estou aqui hoje parece-me óbvio que estou porque passei por uma montra que se chamo O Programa da Cristina. Seria ingrato, estúpido até, dizer que estou porque sim. Tenho 18 anos de carreira, não caí lá de paraquedas, foi a Cristina que me foi buscar, mas foi graças aquela montra que alguém olhou para mim, neste caso o Nuno Santos, que acompanhava o meu percurso. Serei eternamente grato aquela montra que me foi proporcionada pela Cristina. O futuro pertence a Deus. Quero chegar a 2 de agosto e dizer: papel cumprido», remata.
Texto: Inês Borges com Joana Dantas Rebelo, Fotos: D.R. e redes sociais
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