Foi repartilhando a primeira fotografia em que surge ao lado de Cristina Ferreira no matutino da SIC que Cláudio Ramos fez uma sentida despedida à apresentadora, com quem contracenou diariamente nos últimos 13 meses.
Numa mensagem inteiramente dedicada à mulher que lhe deu «espaço e a liberdade de se reinventar», o apresentador enaltece a «generosidade» que nela encontrou todos os dias em que os seus caminhos profissionais se cruzaram. E admite que a malveirense ficou magoada com a notícia de que estava de partida para a TVI.
«Sei que a está ‘triste’ não comigo, mas pela situação. Está orgulhosa porque me viu sair na procura do que quero, mas triste porque me quer ao seu lado», retificou o ‘vizinho’ d’O Programa da Cristina.
No momento do adeus, Cláudio Ramos diz ter uma certeza: a de que os seus percursos se vão voltar a encontrar. «Tenho claro na minha cabeça que a nossa história não acabou aqui, como tenho claro que em outra vida qualquer já nos tínhamos cruzado.»
E continuou: «Sei que nunca lhe falhei, mesmo quando eventualmente, entre ela e os seus botões, pudesse ter medo que eu falhasse, porque correu riscos e confiou. É difícil confiar neste meio. Dei sempre o melhor de mim ali porque sei a responsabilidade que ela teve ao lançar o meu nome para a frente.»
Cláudio Ramos revela ainda na mesma mensagem o quão difícil foi decidir deixar Paço de Arcos para rumar a Queluz de Baixo. Sempre a pensar em Cristina Ferreira. «Nesta mudança tive-a todos os dias na cabeça. Mas ela entende de mudanças e percebe uma alma inquieta à distância», acredita.
De recordar que o apresentador aceitou o desafio do Diretor de Programas da TVI, Nuno Santos, para apresentar o reality show Big Brother 2020. Tem estreia prevista para março.
Leia a mensagem na íntegra:
«A primeira fotografia. A minha Cristina, sei que a está ‘triste’ não comigo, mas pela situação. Está orgulhosa porque me viu sair na procura do que quero, mas triste porque me quer ao seu lado. Ela é das que gosta que as pessoas não tenham medo de mudar, de arriscar, de acreditar.
A Cristina para mim foi gigante. Eu sabia que ia ser assim que nos encontrássemos. Deu-me espaço e a liberdade de me reinventar. Deixou-me criar um ‘vizinho’ que entrou em casa e no coração de toda a gente e isso, por mil anos que viva, nunca me irei esquecer.
Tenho claro na minha cabeça que a nossa história não acabou aqui, como tenho claro que em outra vida qualquer já nos tínhamos cruzado. Sei que nunca lhe falhei, mesmo quando eventualmente, entre ela e os seus botões, pudesse ter medo que eu falhasse, porque correu riscos e confiou. É difícil confiar neste meio. Dei sempre o melhor de mim ali porque sei a responsabilidade que ela teve ao lançar o meu nome para a frente.
A Cristina é uma pessoa especial. Tem a generosidade dos que sabem o que custa provar que somos mais do que nos colam à pele. Se houvesse uma palavra para a descrever seria ‘generosidade’. Porque foi esta Cristina que encontrei e onde aprendi a descansar a alma quando a levava mais desassossegada.
Nesta mudança tive-a todos os dias na cabeça. Mas ela entende de mudanças e percebe uma alma inquieta à distância. No dia que estreou o seu programa fui a Fátima cumprir uma promessa que fiz em nosso nome. Ela como Eu acredita em Nossa Senhora de Fátima, e quando voltei ao santuário por estes dias na procura de respostas, também lá estava o nome dela em cada reflexão porque por muito que a vida mude, que eu vá para aqui ou ela para ali, o que não quero mudar é o que o meu coração sente por ela. Está gravado. Vai ficar guardado num lugar bom, onde só cabem coisas boas.
Vou fazer de conta que é uma caixa cheia de brilhantes por fora, como o mundo a vê, mas suave e sossegada por dentro, como o mar a sente e como eu a percebi. Sempre! Até já, minha vizinha do coração. Sabes melhor que ninguém que amar é ‘deixar ir’. Não sei se tive tempo de te dizer hoje. Gosto muito de ti e chego a acreditar que entre nós é amor»
Texto: Dúlio Silva; Fotografias: reprodução redes sociais
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