Horas depois de dar por encerrada a edição do Big Brother 2020, na TVI, Cláudio Ramos, que se estreou como apresentador de um reality show, diz ter saído com a sensação de dever cumprido. «Senti-me tremendamente satisfeito do início ao fim. Acho que foi uma gala sem espinhas», começou por assumir em entrevista a Fátima Lopes n’A Tarde é Sua.
Para Cláudio Ramos, chegaram à final os dois concorrentes que mereciam disputar o primeiro lugar. «Eram as que eu queria. Acho que, financeiramente, o primeiro prémio para a Soraia será uma mais-valia, porque o Diogo tem outra mentalidade, outra história de vida e vai de forma rápida, através dos seus trabalhos, angariar os 50 mil euros». O apresentador não poupou elogios aos dois finalistas. «Nunca ouvimos uma discussão da boca do Diogo ou da Soraia. Não os ouvimos a ofender ninguém. Os dois tiveram uma atitude muito parecida. A Soraia mostrou aos portugueses que ainda é possível existir pessoas como ela, boas. O Diogo também é… Venceu o bom-senso e isso é uma coisa boa.»
«Fiz uma coisa que não deveria ter feito»
No final da gala, e já com as emoções à flor da pele, Cláudio Ramos abraçou Diogo e Soraia, desrespeitando, assim, as medidas de distanciamento social impostas pela covid-19. «Fiz uma coisa que não deveria ter feito, obviamente. Ali não resisti a abraçá-los no final. Não o poderia fazer, como é óbvio, mas fiquei muito contente», explica, adiantando que as famílias não podiam abraçá-los e ele estava mesmo ali.
Assim que bateu com a porta dos estúdios, o apresentador rumou até ao Santuário de Fátima, onde chegou às 02h21. Cláudio conta que vai ali com frequência, mas não tem o hábito de tirar fotografias. Ontem, era um dia especial, por isso partilhou com os seguidores esse momento. «Eu não conseguia fazer isto sozinho. E não falo só da equipa. Tive sempre a sensação de que para chegar aqui [a esta etapa profissional] alguém me trouxe, uma força», afirma, salientando que é a sua fé que o faz acordar e acreditar que «amanhã será melhor.»
O pacto com a Nossa Senhora
Cláudio sabia que o desafio profissional era enorme e as boas energias teriam de estar protegidas para o programa correr da melhor forma. «Sempre tive o amparo da Nossa Senhora, foi ela que me protegeu este tempo todo. Fiz um pacto com ela e disse que o programa acabando iria lá agradecer. Nunca fui pedir nada. O meu objetivo é tornar-me uma melhor pessoa, não a melhor pessoa do Mundo.»
Ao longo das emissões, Cláudio Ramos afirma que as pessoas e os concorrentes aprenderam a entendê-lo e a aceitar o seu estilo, querendo distanciar-se daquele utilizado por anteriores apresentadores. Findo este projeto, o profissional da TVI vai de férias e regressa no próximo mês. Até porque «setembro é amanhã».
Texto: Carla S. Rodrigues; Fotos: Reprodução Instagram
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