Cláudio Ramos e Cristina Ferreira receberam no Dois às 10, da TVI, José Castelo Branco, logo após o mesmo ter sido libertado. Note-se que o socialite foi presente a juíz visto que foi acusado de violência doméstica contra a mulher, Betty Grafstein.
No Café da Manhã da RFM, Cláudio Ramos começou por dizer que é óbvio que o socialite não tem “noção” da gravidade do que está a acontecer. “Este homem precisa mesmo que alguém lhe diga que o que está a acontecer é mais do que isto”, revelou.
Quanto à parte mais difícil da entrevista, o apresentador partilhou: “Fazer a entrevista foi difícil porque estamos a entrevistar uma pessoa que conhecemos, ainda que seja de forma circunstancial. Tinha estado connosco uma semana antes a falar, entre outras coisas, de ser cuidador da mulher com quem está há 28 anos, é muito tempo. Fazer a entrevista e fazer as perguntas que nós achamos que o espectador tinha que saber, que gostava de ver feitas, não é fácil”, respondeu.
E acrescentou: “Não acredito que ninguém goste de questionar alguém sobre se está ou não a cometer um crime. ”
“É importante que nós tenhamos a veleidade de despir tudo isso…”
No seguimento, partilhou a sua opinião de que as pessoas deviam olhar para os factos e para o indivíduo e não para a personagem. “Estamos a falar de um crime, mesmo que um crime de José Castelo Branco seja encapotado num lenço Louis Vuitton, cheio de purpurinas, joias e aquelas coisas todas que ele acrescenta. É importante que nós tenhamos a veleidade de despir tudo isso e conversar apenas com a pessoa. E a única coisa que acho que todos deviam fazer é olhar para o factos e para o indivíduo e não para a personagem. E o meu medo é que seja mau tanto para um como para o outro lado, se olharem só para a personagem”, acrescentou, por fim.
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais
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