Cláudio Ramos não ficou indiferente ao que se passou na gala do Big Brother deste domingo, 28 de junho. Um dos momentos mais tensos aconteceu quando a mãe de Sónia atacou a concorrente Noélia.
No final do programa, como já é habitual, o apresentador comentou os últimos acontecimentos e mostrou a sua desilusão com a desistência de Sónia: «Não devia ter saído. Foi um erro».
Cláudio Ramos acredita que a vendedora ambulante se vai arrepender da decisão que tomou e falou ainda do comportamento da mãe da concorrente, Esperança, e dos ‘ataques’ a Noélia: «Ela tem o direito de defender a filha, mas não está nunca no direito de ofender um concorrente. Como apresentador, não vou permitir isso nunca. Dentro do cenário sou eu que mando. Isto é um programa de televisão, não é uma arena».
«O jogo muda de dia para dia»
«Acho uma ingratidão as pessoas desistirem. Concorreram mais de 17 mil pessoas, foi uma seleção dura, achamos que são as melhores e, de repente, desistem. Isto é um jogo de pressão, é um Big Brother, e fico lixado», diz, salientando: «Isto não é a pressão do jogo. São as influências! Os aviões, os gritos, o namoro, uns acham que vão ser expulsos e querem sair antes para não passarem pela humilhação, outros que achavam que iam ganhar e não vão… O jogo muda de dia para dia e eles não lidam bem com isso».
O apresentador também critica o facto de alguns familiares tentarem interferir no jogo, tanto com gritos do exterior – como já aconteceu com Jorge, marido de Teresa, ou Vítor, noivo de Sónia – como com aviões. «Acho péssimo, porque ninguém tem o direito de interferir no jogo. Acho até um ato de egoísmo. É a mesma coisa que ter o Cristiano Ronaldo a jogar e as irmãs estarem na bancada a dizer ‘vai mais para a esquerda ou mais para a direita’. É absurdo e desnecessário», afirma, acrescentando até que as mensagens que passam nos aviões podem não ser verdadeiras: «Eu posso mandar um avião a dizer ‘Guerreiro, sai’ e assino ‘mãe’. O Daniel Guerreiro sai porque pensa que a mãe o mandou sair. Para ele, é um dado adquirido».
A expulsão de Monteiro e o casal Diogo e Ana
Quanto às críticas de que tem sido alvo, devido aos comentários que faz, Cláudio defende-se. Primeiro, diz que não pode dizer tudo o que pensa para não influenciar os concorrentes, No entanto, afirma: «Eu sou um apresentador que não é um apresentador papagaio. Vou exprimir sempre as minhas opiniões e dizer sempre aquilo que eu penso. Eu trabalho com o coração. Acho que foi por isso que me contrataram. Vou sempre fazê-lo, não vou ligar às criticas. O Cláudio é este apresentador, está cá. Quando não quiserem este, vão buscar outro».
Sobre a expulsão de Daniel Monteiro, Cláudio acredita que «ele se perdeu no jogo». E explica: «Primeiro, mostrou-se uma voz ativa no jogo, mas perdeu-se porque se apaixonou. Acho que as pessoas querem ver a Iury. Expulsou-se o Monteiro para que a Iury volte a aparecer».
Para o apresentador, o casal em que mais aposta é mesmo Diogo e Ana Catharina: «O Pedro e a Jéssica foi uma atração sexual. A Iury e o Daniel não se percebe bem. A Soraia e o Guerreiro, aquilo não é nada. Entre a Ana Catharina e o Diogo houve tempo de ir crescendo qualquer coisa. Ela tem maturidade, é uma pessoa viajada, tem mundo, e ele também».
Cláudio só não concorda com a forma como a concorrente brasileira tem defendido a sua causa: «[O facto de se recusar a nomear mulheres] Não é uma boa forma de defender a igualdade. Igualdade é direitos iguais para todos».
A quatro semanas do final desta edição do Big Brother, Cláudio Ramos confessa já sentir «alguma nostalgia» e não põe de parte a ideia de visitar os concorrentes dentro da casa. «Gostava, mas dormir lá não. Acordo sempre muito mal disposto», diz, divertido.
Texto: Ivan Silva com Patrícia Correia Branco; Fotos: Divulgação TVI
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