Cláudio Ramos foi o convidado desta terça-feira, 19 de maio, de Carina Caldeira, no programa Glitter Night Show, do Porto Canal, e falou sobre a condução do Big Brother, a polémica sobre a homofobia que envolveu Hélder e a forma como gere todas as informações relacionadas com o formato, nomeadamente as críticas negativas que vão surgindo.
O apresentador da TVI começou por referir que chegou «onde queria chegar televisivamente», aos 46 anos, e que, se por qualquer razão, tivesse que abandonar o formato se sentiria realizado.
Sempre atento a tudo o que acontece dentro da casa mais vigiada do País, 24 sob 24 horas, Cláudio Ramos revelou ter prometido «que não ia ver», mas que tal «é impossível».«Tenho sempre um bloco de notas a apontar tudo», revela.
«O Hélder acha engraçado ser daquela maneira»
Sobre a polémica que mais deu que falar na primeira semana do jogo, que envolveu os concorrentes Hélder e Edmar, devido a atitudes «sexistas e homofóbicas» por parte deste último, Cláudio Ramos tem uma opinião bem definida.
«Acho que o termo [homofobia] foi exagerado quando aplicado ali. Não devo tomar partidos mas homofobia é uma coisa, preconceito é outra», começou por referir. Embora reforce a necessidade de uma chamada de atenção à atitude de Hélder, o apresentador do Big Brother 2020 acredita que o concorrente é o reflexo de muitos homens.
«O que o Hélder tem é o que muitos homens têm em Portugal. Uma maneira de ser que ele acha que é a melhor, ele acha engraçado ser daquela maneira. Eu não gosto daquela maneira de ser. Eu não sou assim», refere.
«Prefiro não ver nada»
Quanto às críticas que sabe que são feitas a respeito da sua condução do programa, Cláudio Ramos confidencia que acha «as comparações injustas e feias» e que chega a ser «uma falta de respeito» para com a pessoa que convida o apresentador para conduzir o formato. «Se nos vai buscar é porque confia em nós», afirma.
O apresentador do reality show da TVI diz evitar ler tudo o que sejam notícias a seu respeito e a respeito do formato, para não se sentir influenciado nem tomar partidos. «Durante este período, que serão três meses e meio, prefiro não ver nada. Quero saber tudo, porque gosto de saber, mas vou saber daqui a três meses. Porque não quero influenciar-me, não quero tomar partidos», esclarece.
Texto: Marisa Simões; Fotos: DR e Reprodução Instagram
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