Cláudio e Isabel foram os únicos dos sete noivos do programa da SIC, que não tiveram uma lua-de-mel no estrangeiro, mas sim no Douro, em Portugal. Justamente por toda a logística que implicava a saída do atleta do país sem muito tempo de antecedência.
«O doente renal crónico apresenta diminuição da qualidade de vida devido à sua doença», começa por dizer Miguel Bigotte Vieira, médico no Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte . «No entanto, o modo como a doença renal crónica afeta a vida dos doentes pode ser minimizado», continua.
Cuidados a ter na viagem
Mas afinal, um doente com insuficiência renal pode ou não ir de férias? Pode. «Um dos aspetos a não esquecer e a não descurar é a possibilidade de ir de férias. Apesar de a doença renal crónica não deixar de acompanhar o doente em férias, é importante que a pessoa não se deixe limitar pela mesma. De destacar que ir de férias pode significar desde visitar um lugar exótico até algo tão simples como passar uns dias em casa de familiares. O importante é não desperdiçar a possibilidade de aproveitar uns dias diferentes do modo que se considerar mais adequado», sublinha o mesmo médico.
O profissional, explica que «existem naturalmente alguns aspetos comuns a ter em consideração em todos os doentes com doença renal crónica que pretendam ir de férias».
Miguel Bigotte alerta que «na consulta antes de viajar deverá, idealmente, ser discutida com o nefrologista assistente a possibilidade de viajar, quais as precauções a ter, como vacinação, a eventual necessidade de realização de consulta do viajante e quais os cuidados a ter durante a viagem.»
O sítio da Direção-Geral de Saúde disponibiliza informações sobre os locais do país onde pode ser realizada a consulta do viajante bem como vacinação internacional.
«Durante a viagem é importante o doente ter presente quais os hospitais da área, bem como quais os Serviços de Nefrologia mais próximos. Idealmente, deverá ser portador de informação clínica resumida na qual seja especificada a listagem de problemas médicos bem como a listagem de medicação crónica», continua a explicar.
Férias no estrangeiro
Há um detalhe que não pode ser esquecido. Em viagens ao estrangeiro, a informação clínica «deverá idealmente estar escrita em língua inglesa». «No doente que não tenha doença renal crónica terminal e que, portanto, não apresente necessidade de realizar uma das técnicas substitutivas renais, é importante que o facto de estar em férias não conduza ao esquecimento da toma da medicação», lembra Miguel Bigotte.
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Texto: Ana Lúcia Sousa
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