Cláudia Vieira é uma mãe muito babada. Apesar de estar completamente rendida aos encantos da bebé recém-nascida, Caetana, de três meses, a atriz revela que não dorme todas as noites no mesmo espaço que a menina.
À margem do um evento realizado esta quarta-feira, dia 4, em Lisboa, Cláudia Vieira garante à VIP que divide as tarefas com o namorado João Alves, pai da criança, e que se dedica por inteiro não só à filha recém-nascida como também a Maria, de nove anos, filha do ex-relação com Pedro Teixeira.
A entrevista a Cláudia Vieira:
Como é que é possível estar em tão boa forma física ao fim de três meses?
Não sei explicar mas estou muito contente. Não há restrições. Estou a amamentar logo tenho muito apetite. Também tenho uma boa genética o que ajuda muito. A minha filha nasceu antes do tempo e, por acaso, acaba por resultar a nível da recuperação.
A amamentação ajuda a recuperar. Retomei o exercício físico há relativamente pouco tempo e também o facto de fazer massagens drenantes ajuda muito. Mas acho que a genética é o que mais contribui neste caso.
Voltou à forma física que tinha antes da gravidez?
Não, não, não. Está num bom caminho mas ainda não estou com o corpo que tinha antes de engravidar.
É uma mãe completamente babada.
Sim. Não dá para não estar. Ela é muito especial, é muito bom ver esta bebé [Caetana] a crescer. Nasceu muito pequenina e vê-la a crescer bem e saudável é maravilhoso. Ver também a relação das manas também é muito bom. Ver a minha filha mais velha a cuidar da mais nova é altamente emocionante e especial.
«O João ajuda em tudo. É um paizão»
Disse ao início, quando estava grávida, que a Maria ia ter ciúmes. Foram superados ou não?
Tem dias. Na verdade a Maria tem sempre ciúmes. É inevitável mas está muito apaixonada pela irmã também. Já lidou pior com o facto de me ver sempre com a Caetana ao colinho. Isso parecia que a magoava. Agora parece já estar ultrapassado.
Há muita diferença entre a primeira vez que experimentou a maternidade e esta?
A diferença é abismal. Não sei exactamente explicar porquê mas acho que tem muito a haver com o facto de ser a primeira vez, o primeiro impacto da transformação física, da paixão quando o bebé nasce e vai crescendo. Saber lidar com as coisas. A minha forma de estar, a minha forma de ser…
Não sei exactamente identificar em quê, em como nem porquê, mas noto que sou outra pessoa. Noto que tenho outras atitudes, noto que estou a viver estes primeiros meses como mãe de forma diferente. Apetece-me muito saborear cada bocadinho. Sabe muito bem não estar no activo nesta fase. Estou estes meses dedicada à minha cria. E sabe muito bem.
Pensa em voltar ao trabalho?
Penso porque o trabalho está sempre presente, há sempre solicitações. Há sempre uma entrevista, uma reunião (…). Há sempre coisas em cima da mesa. Não estou completamente isolada do meu ambiente de trabalho. Mas estar no ativo, de uma forma regular, diária, não penso para já, de todo.Tenho duas filhas neste momento. Não tenho só uma. E a diferença é muito grande quando passamos a ter um segundo filho.
A dedicação que temos de ter, principalmente uma mãe que está a amamentar é realmente muito exigente. Faço questão de ser ‘mãezona’, de estar a tempo inteiro. Passo o máximo de tempo possível com elas. Tenho uma bebé a precisar de mim mas, por outro lado, tenho a mais crescida. Com a escola, com as idas às várias modalidades que ela pratica, toda uma vida social de transportar os nosso filhos para as festas de aniversário. E eu não quero, de repente, entregar e serem outras pessoas a fazê-lo. Não. Quero continuar a estar presente. Neste momento o meu foco são elas.
Ainda há noites mal dormidas?
Ainda. Os intervalos são de três em três horas. Um dia ou outro há uma excepção. Ela fez três meses. É normal que o intervalo comece a ser um bocadinho maior.
E o João ajuda?
Ajuda em tudo. É um paizão. Já percebe os sinais da bebé, do que é que a filha precisa naquele momento. É muito atento, um bom pai.
Também fazer turnos há noite?
Fazemos e resulta. Atenção pais: São das melhores coisas que existem. Não há necessidade de ficarem os dois a tempo inteiro. O João sempre gostou de se deitar tarde, sempre gostou de adormecer no sofá. A bebé tem berço junto da nossa cama e tem berço na sala. Eu sempre fui de acordar cedo, de madrugar. Então o João faz o turno da noite e eu entro de madrugada e faço a parte da manhã.
Texto: Ana Lúcia Sousa e Márcia Alves; Fotos: Tito Calado
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