Cláudia Pascoal e Isaura marcaram presença num encontro com fãs e imprensa, ao final do dia deste sábado, dia 28 de abril, na discoteca Mome. As representantes nacionais na Eurovisão mostraram-se entusiasmadas com os preparativos para a atuação.
«A nossa preparação tem sido algo inacreditável. Sempre vi a Eurovisão de uma forma muito leve, em casa com a família. Esta dimensão toda, tanta preparação, isso é que tem sido muito bonito de ver. Nunca tinha pensado que havia uma família mesmo junta para fazer o melhor espetáculo do mundo», explicou Cláudia Pascoal.
«Não fazia ideia de como é que tudo funciona. Uma coisa é ser espectadora, outra é ver tudo o que acontece nos bastidores. Não fazia ideia que era assim. É uma oportunidade gigante atuar para estas pessoas que, de repente, para nos ver 2 minutos e 38», continuou Isaura.
«Estou mortinha para estas semanas que aí vêm, estar a viver dentro de um pavilhão. Nunca vivi dentro de pavilhão», brincou a cantora, referindo-se ao Meo Arena, onde vai decorrer o festival.
A reações dos fãs
Cláudia começou por dizer: «Acho tudo isto bizarro. Tem sido inacreditável. O que me continua a fascinar são as crianças e os bebés, adoro! O meu sonho é ser cantora e depois, se calhar, ter uma pré-escola.
No outro dia, tinha posto no Instagram que estava num jardim, passado meia hora estava lá uma rapariga que pediu à mãe para me ir conhecer. Estava a chorar quando me viu. Era o aniversário dela, deixou as amigas todas em casa para me conhecer».
«Confesso que é uma coisa especial. As pessoas saberem a letra onde quer que nós vamos. Parece que as fronteiras não existem. Recebemos um vídeo de meninos na Guiné-Bissau a cantar O Jardim», contou a autora.
As sucessoras de Luísa e Salvador Sobral
Sobre as comparações com os vencedores portugueses do ano passado, Cláudia explicou:
«Nunca vejo isso como uma responsabilidade. Obrigada ao Salvador e à Luísa por terem trazido a Eurovisão ao nosso País. Vejo isso de uma forma muito leve e muito positiva, porque realmente é incrível».
Isaura acrescentou: «Eu tive de me resolver no momento em que recebi o convite. Quando a RTP me convidou tinha duas opções: ou entrava em pânico porque não ia ser capaz de fazer uma canção como a Luísa fez ou tinha a opção de abraçar isto à minha maneira. Tinha medo, tinha receio, mas escolhi a segunda hipótese».
O tom final do cabelo
«Cheguei a ponto com o meu cabelo que não sou eu que mando, é ele. O tom de rosa vai ser mais ou menos o que ele quiser. Varia de dia para dia. Mas será um bocadinho mais escuro, mas agora vai ganhando cor e vai ficar bem rosinha», revelou a representante de Portugal.
A atuação
«Acho que vão ter uma surpresa, não vai ser exatamente como viram até agora. Nós ainda estamos a avaliar. Há uma equipa gigante que trabalham para isto acontecer e dão-nos milhares de hipóteses. É um palco grande, que dá para fazer muitas coisas», contou a autora da canção.
A roupa
«Era só uma camisola. Podia ter pensado numa razão interessante. Mas eu ia estar 80 por cento do tempo de costas, então eu tinha de ter um pormenor nas costas. Representava-me a mim como Isaura e não chocava com aquilo que a Cláudia ia vestir», começou por dizer Isaura.
Por sua vez, Cláudia Pascoal confessou: «Escolher uma roupa foi um terror. Eu e a Isaura adoramos moda, mas à nossa maneira. Conciliar não é propriamente fácil. Eu gosto de cores e purpurinas e a Isaura gosta de tudo numa cor. O que nós tentámos mesmo fazer foi não arranjar pormenores distrativos».
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«Agora, estamos a pensar como uma performance. Vou dar um exemplo muito estúpido, a Lady Gaga veste vestidos com coisas que não usa no dia a dia. Agora, para a Eurovisão, estamos a pensar numa coisa mais elaborada, vamos encontrar coisas que são claramente para uma atuação», acrescentou Isaura.
Emoção à flor da pele
O que as emocionava no dia da atuação? «Se me disserem ‘vai correr tudo bem’, basta para me emocionar», disse Isaura.
«Uma coisa que me fazia chorar. Prestem atenção. Subir ao palco e estar o público todo de perucas cor-de-rosa. Adorava», disse a cantora.
Modificações na música
Isaura explicou que fez «modificações na música». «As guitarras tinham um river que eu não gostava, queria que fosse ligeiramente diferente. Fiz alterações na mistura.
Tem um river diferente o que faz com que as guitarras fiquem ligeiramente diferentes. Tive de mexer nos pianos, porque ficava estranho. O refrão está um bocadinho mais forte, mas são coisas que são quase impercetíveis», explicitou.
Fotos: Impala e reprodução Instagram
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