Cláudia Nayara
O maior arrependimento sobre a morte da filha: “Fica para todo o sempre”

Nacional

Cláudia Nayara nunca esquecerá a morte da filha Samanta e conta os detalhes do momento mais difícil da sua vida.

Qua, 31/07/2024 - 14:00

Cláudia Nayara, revelou recentemente no Dilema, da TVI, o momento mais difícil que viveu: a perda da filha Samanta aos sete meses e meio de gravidez.

“Em 2018, quando fiquei grávida da Samanta, já tinha quatro meses e meio a bater quase nos cinco, entrei no hospital Júlio Dinis no Porto, e disseram-me que eu estava grávida e o meu sonho foi sempre aos 29 anos ser mãe, então de uma menina. A alegria foi muita, tanto para mim como para o Bruno [Andrade, ex-namorado], que era o pai”, começou por contar.

“Em 2018, eu tenho a melhor notícia deste mundo até ao momento que apanho um médico decente no hospital e mete a máquina em cima da minha barriga e diz que a minha filha não podia nascer”, continua.  “A dor maior foi a injecção que deram na minha barriga para ela falecer, porque senti mesmo a barriga a cair, foi o maior pesadelo da minha vida. Não há ninguém que tenha passado por esta dor e que entenda, só eu sei a dor que tive e passei. (…) Só sei que se a minha filha fosse viva teria o melhor pai do mundo”, referiu deixando tudo e todos emocionados.

Os pormenores do momento de tremenda infelicidade

A empresária já tinha contado anteriormente que poderia ter morrido também no parto e que a menina traria ‘malformação nos cromossomas’. “O parto foi horrível, porque me dizem que eu tive 97% de probabilidade de acontecer a morte dela e a minha também. Tinha 3% de vida.(…) Nunca mais me passou esse sentimento. Sabes aquela pessoa que vês muito sorridente, ‘o palhaço do circo’, e depois tens aquela dor em ti”, referiu.

Quanto ao funeral da menina, Cláudia Nayara garantiu que não o fez e que queria mesmo era doar os órgãos para crianças em necessidade. “O médico virou-se para mim e disse-me para fazermos o funeral da Samanta. Eu disse que não, porque a partir do momento em que dão a injeção para ela falecer a alma já está lá em cima. Estamos com um corpo morto cá em baixo, por mais doloroso que seja, é a realidade. Por isso, eu disse que não, a minha filha vai para outras crianças, para quem precisa de um pulmão, um coração.”

A artista contou que não chegou a ver a filha, mas que o ex-companheiro a viu: “Mas dou os parabéns ao Bruno por tê-la visto. Eu arrependo-me por vezes, imagino-a. Mal eu sobrevivo, o Bruno diz-me ‘A menina tinha uns lábios mesmo bonitos, as mãos, os pés… Agora, não fiques triste, porque a cabeça estava muito mal formada, mas eu vi, e essa imagem fica para todo o sempre.’ Aí é que pensei que queria ter visto, mas não consegui”, rematou.

Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Redes Sociais

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