Ana Moura, Carminho, Katia Guerreiro, Ricardo Ribeiro e Mário Pacheco. Os cinco fadistas há muito levam o fado além-fronteiras e Aníbal Cavaco Silva condecorou-os com o grau de comendadores da Ordem do Infante D. Henrique, que distingue personalidades que prestam serviços para expandir a cultura portuguesa ou para conhecimento de Portugal, da sua História e dos seus valores.
“Quero expressar o meu profundo reconhecimento e a minha admiração pelo trabalho que aqui tem sido feito em prol da nossa tradição e da nossa cultura”, afirmou o Presidente da República na cerimónia que reuniu muitas personalidades, amigos e familiares no Museu do Fado, onde a mesma decorreu, sublinhando ainda que “a riqueza dos seus percursos individuais, a criatividade e o dinamismo já demonstrados, o triunfo que alcançaram nas grandes salas de espetáculo dos quatro cantos do Mundo são merecedores do reconhecimento por parte de todos os portugueses”, realçando também o “contributo inestimável” do fado para a divulgação da cultura portuguesa.
Os cinco homenageados, de diferentes tendências do fado, têm em comum a paixão pela música que é Património Imaterial da Humanidade e o orgulho por terem recebido uma das maiores homenagens lusas. Katia Guerreiro, que tem uma relação de amizade com Aníbal Cavaco Silva e a primeira dama, Maria Cavaco Silva, estava bastante emocionada e, rodeada de amigos, agradeceu às pessoas que trabalham com ela. “Comovi-me, porque o reconhecimento do nosso percurso, consistente e coerente, pelo nosso País, comove-me. Há um peso inerente a esta distinção, mas há também um retrospetiva que naturalmente nos assola e nos orgulha. Obrigada a todos, obrigada meu Portugal!”, escreveu depois no seu mural de Facebook. “É com muito orgulho que partilho isto com vocês. Obrigada por fazerem parte desta caminhada”, disse Ana Moura. “Proponho-me dar sempre o meu melhor e honrar esta vocação da forma mais verdadeira”, escreveu no Facebook Carminho, a mais jovem dos fadistas homenageados.
O guitarrista e compositor Mário Pacheco agradeceu a todos o esforço para construir uma carreira que já vai longa. “As pessoas dizem que não se deve agradecer as condecorações. Mas eu agradeço. Aos meus músicos, família e aos meus colegas que fazem com que esta música continue a ser exceção. Sobretudo, à minha família que tem suportado as minhas ausências.” Finalmente, Ricardo Ribeiro também não foi exceção e agradeceu aos que “estiveram sempre próximos” desde o início do percurso que começou aos nove anos, no bairro da Ajuda.
Esta não é a primeira vez que o fado é reconhecido. Amália Rodrigues, Mariza, Mísia, Argentina Santos, Vicente da Câmara e Carlos Gonçalves já receberam esta distinção anteriormente.
Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Filipe Brito
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