Alberto do Mónaco nomeou Charlene como a sua regente. Contudo, em caso de morte ou incapacidade de Alberto II, a princesa não vai poder desempenhar sozinha este papel, sendo que vai fazer parte de um conselho de sete pessoas.
Quem o diz é a revista francesa ‘Closer‘, que analisou um decreto que o príncipe Alberto II do Mónaco assinou no verão passado, a 29 de julho de 2022. Um decreto que esclarece que a princesa Charlene, de 45 anos, deve ser nomeada como regente no caso da sua morte, mas com limitações. Estas limitações de poder significam que a princesa, que nasceu na África do Sul, não teria a capacidade de tomar decisões sozinha, até que o seu filho mais velho, o príncipe herdeiro Jacques, atinja a maioridade. Portanto, Charlene iria fazer parte do chamado Conselho de Regência, comporto por sete pessoas de alto nível na hierarquia do principado.
Este decreto tem algumas alegações daquele enviado pelo palácio em 2015, que dizia que a mulher do príncipe do Mónaco assumiria a regência no caso do príncipe herdeiro ser menor de idade no momento da morte ou abdicação do príncipe regente. “A regência é exercida, primeiramente, pela mulher do príncipe ou o herdeiro maior de idade mais próximo a ele na ordem de sucessão“, pode-se ler.
A data da assinatura deste novo decreto coincide com a altura em que Charlene do Mónaco estava a recuperar de uma infeção respiratória que lhe afetou a garganta, o nariz e os ouvidos.
Esta nova medida foi partilhada publicamente no passado dia 14 de março, quando Alberto II fez 65 anos. Alberto está no trono do Principado do Mónaco desde 2005, depois do seu pai, Rainier III, morrer.
Texto: Rita Velha; Fotos: Arquivo Impala
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