A tristeza que Charlene do Mónaco demonstra muitas vezes em público tem sido motivo de especulação ao longo dos anos. Finalmente, surgiu uma explicação e pela boca da própria. A mulher do príncipe Alberto deu uma entrevista explosiva a uma revista sul-africana, na qual revela que o ano de 2019 foi muito difícil. Acompanhada pelos filhos gémeos, Jacques e Gabriella, Charlene explicou à revista Huisgenoot porque não surge em público tão sorridente quanto o esperado.
É que este ano Charlene chorou a morte de dois amigos num intervalo muito curto de tempo. «Morreram os dois em 10 dias. Foi muito doloroso», conta. A mulher do soberano monegasco também vive preocupada com o estado de saúde do pai, Michael Wittstock, que teve de ser operado. «Definitivamente, este ano deu-me um golpe baixo. As pessoas são muito rápidas a dizer: ‘Oh, por que ela não sorri para as fotos?’ Às vezes é difícil sorrir. Eles não sabem o que está a acontecer em segundo plano», lamenta.
A relação difícil com as irmãs de Alberto do Mónaco
Além disso, Charlene explicou que vive constantemente com saudades da família. «Tenho o privilégio de ter esta vida, mas sinto falta da minha família e amigos da África do Sul e fico triste porque nem sempre posso estar lá com eles», conta. No Mónaco, a mulher do soberano conta com o apoio do irmão Gareth, da cunhada Irish e dos sobrinhos. Contudo, sabe-se que a ex-nadadora olímpica não se sente confortável no ambiente do palácio real e da família Grimaldi, além disso tem uma relação difícil com as irmãs de Alberto, as princesas Carolina e Stéphanie.
Na mesma entrevista, Charlene aborda a maternidade. Muito ligada aos filhos, admite que ser mãe chega a ser «esgotante», mas são Jacques e Gabriella que lhe dão «força» no dia a dia. Diz ainda que os gémeos são bilingues [falam inglês e francês] e que quer que os dois «tenham uma vida». É que Charlene faz questão de recordar que tinha apenas oito anos quando começou a treinar para os Jogos Olímpicos e tinha de nadar 10 quilómetros por dia. Jacques e Gabriella frequentam, contudo, aulas de natação e ginástica.
Apesar de todas as dificuldades, se não fosse casada com um príncipe Alberto do Mónaco, Charlene gostaria de ter uma vida parecida à que leva atualmente. «É muito simples, eu faria tudo o que estou a fazer, mas sem o título», conclui.
Texto: Ricardina Batista; Fotos: Reuters
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