Centro Ismaelita
Ataque em Lisboa faz dois mortos

Nacional

O Centro Ismaelita, na Avenida Lusíada, em Lisboa, foi atacado na manhã desta terça-feira, dia 28 de março.

Ter, 28/03/2023 - 14:14

Centro Ismaelita, na Avenida Lusíada, em Lisboa, foi atacado na manhã desta terça-feira, dia 28 de março, e fez duas vítimas mortais. De acordo com o que o Portal de Notícias apurou, as duas vítimas mortais, do sexo feminino, eram funcionárias do Centro. Uma delas estava na casa dos vinte anos, a outra tinha 46 anos, e trabalhavam na reintegração de refugiados. Foi-se apurado ainda que o agressor estaria a frequentar aulas de português. Um professor foi esfaqueado no pescoço e está em estado grave. O suspeito, de nacionalidade afegã, atacou as vítimas à facada com uma faca de grandes dimensões e foi baleado várias vezes por agentes da Equipa de Intervenção Rápida da 3.ª Divisão da PSP de Lisboa. O homem, que não pertencia à comunidade muçulmana, foi levado de urgência para o Hospital São José. Está em estado estável. Em comunicado, o Centro Ismaelita explica que durante o ataque estavam a decorrer “aulas e outras atividades” e acrescenta que “não são conhecidas as motivações”

Agressor tem problemas de saúde mental

Segundo aquilo que o Portal de Notícias conseguiu apurar, circular entre a comunidade muçulmana a informação de que o agressor, que frequentava o Centro Ismaelita e estaria a ter aulas de português, tem problemas de saúde mental e será pai de três menores.

Pode-se ter tratado de ataque terrorista

De acordo com o Correio da Manhã, a PSP criou perímetro de segurança no interior e exterior do local. No local estão meios da Unidade Especial da PSP, nomeadamente o Corpo de Intervenção, os bombeiros e o INEM. Em causa não estará qualquer desentendimento, pelo que em cima da mesa está a possibilidade de se ter tratado de um ataque terrorista.

António Costa já reagiu

O primeiro-ministro António Costa já reagiu. “Queria expressar a minha solidariedade e o meu pesar às famílias das vítimas. queria registar a pronta intervenção da PSP que permitiu a detenção do suspeito. É obviamente prematuro fazer qualquer interpretação sobre as motivações deste ato criminoso”.

Texto: Tomás Cascão com Bruno Seruca; Foto:

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