Rosa Cruz foi condenada esta sexta-feira a cinco anos de prisão, três deles de pena suspensa, pelo Tribunal de Tulle, na Corrèze, no centro de França. A portuguesa é acusada de ter mantido a filha entre um quarto escuro e a mala do carro durante os seus dois primeiros anos de vida.
Além da prisão efetiva, a família, a pedido do ministério público francês, vai ser seguida nos cinco anos seguintes à libertação de Rosa Cruz. Tanto a mulher como o marido vão deixar de ter qualquer custódia legal sobre a menina, que se chama Serena.
A portuguesa afirma ter sempre rejeitado a gravidez e por isso escondeu a filha do olhar e do conhecimento de todos, incluindo do marido e pai da criança.
O caso foi descoberto em 2013 na mala do carro por um mecânico, depois de Rosa ter ido a uma oficina. Os psicólogos defendem que a arguida queria ser descoberta. Serena acabou por ficar com sequelas. A menina sofre de «síndroma autista irreversível» e «défice funcional de 80%». Com sete anos, ainda não fala e vive, neste momento, com uma família de acolhimento.
Rosa Maria da Cruz deverá ainda ser sujeita a acompanhamento sócio-judicial ao longo de cinco anos.
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Texto: Redação WIN – Conteúdos Digitais; Fotos: DR
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