Casados à primeira vista
Especialistas justificam os casamentos falhados

Nacional

Lídia e Francisco, Sónia e João, Ana e Hugo são os três casais que já saíram do programa da SIC. Veja aqui a análise feita pelos especialistas

Seg, 17/12/2018 - 21:05

No diário de Casados à Primeira Vista desta segunda-feira, dia 17 de dezembro, os concorrentes que ainda se mantêm no programa comentaram as relações dos colegas. Depois de uma cerimónia de compromisso em que Ana e Hugo decidiram terminar a participação na experiência, restam quatro casais: Eliana e Dave, Graça e José Luís, Daniela e Daniel e Isabel e Cláudio.

Nos comentários, Graça começa por dizer: «Eliana e Dave, fiquei triste. Ela precisa de fazer uma grande reprogramação dentro dela».

A rececionista das Caldas da Rainha confessa que não voltaria a casar com Dave. «Conseguimos evoluir muito juntos mas não atingimos a parte amorosa. Eu não casaria novamente.»

«A Graça e o José Luís têm-me surpreendido pela positiva», diz Isabel sobre o conde e a diva. «Eles não estão numa relação, aquilo é a maneira mais divertida de dizer que aquilo não tem futuro. Gosto dos dois individualmente, acho que juntos não fazem sentido nenhum», contraria, por sua vez, Dave.

«A grande surpresa da noite foi a Ana e o Hugo. A parte final era desnecessária», afirma Graça, referindo-se ao facto de Ana ter dito «isto não é nenhum bordel, não é Sexo à Primeira Vista».

A instrutora de fitness explica: «Tenho pena, porque uma pessoa vem aqui com um sonho e um objetivo e isso foi tudo destruído. Se não tivéssemos tanta raiva um do outro, acho que podíamos ter aproveitado esta experiência».

Por último, Hugo conclui: «Foi uma experiência muito dura, mas muito positiva».

«Não conseguimos prever se a pessoa vai para a esquerda ou para a direita»

A semana da reflexão já começou e não é só para os casais. Os quatro especialistas sentaram-se com Diana Chaves para repensarem os casais criados e analisarem o que correu mal. Os especialistas também «olharam para trás» e avaliaram os casais que, até agora, já desistiram.

«Nós fazemos uma previsão daquilo que poderá acontecer depois de se conhecerem. Mas não conseguimos prever se a pessoa vai para a esquerda ou para a direita. O mistério do ser humano é mesmo esse, não vamos saber como vai reagir», justifica o especialista Alexandre Machado.

«É fundamental que eles cresçam em conjunto, é fundamental olhar para certos desafios da vida e aceitar que a relação é dinâmica e precisa de se reinventar», acrescenta Eduardo.

Sónia «não estava emocionalmente disponível»

Ao analisarem o casal Sónia e João, voltaram a assistir ao momento em que a formadora conheceu o arquiteto. 

«Pensei que fosse uma pessoa mais velha e um bocadinho mais alta, vamos ver se vai ser um problema», disse Sónia logo ao conhecer João no altar.

«Ela não estava emocionalmente disponível», começa por comentar Alexandre Machado.

«Não houve realmente um luto da relação anterior que ela teve. Ela começa a ver ‘isto não era realmente aquilo que eu queria’», continua Fernando Mesquita. «Ela não se permitiu. Não deu espaço para que houvesse um desenvolvimento de uma relação.»

Lídia entrou «num padrão de culpabilização»

Em relação ao casal Lídia e Francisco, Eduardo Torgal afirma: «Eu vejo uma Lídia bastante frágil, foi pena porque ela não conseguiu aproveitar o Francisco. Era a pessoa que ia conseguir desmanchar aquela fraqueza e aquelas capas todas».

Alexandre considera que esta noiva sofre de um «padrão de culpabilização». «Do ponto de vista comportamental, quando ela sente que está a conseguir aproveitar o Francisco, entra num registo de culpa e retrai-se. A seguir à lua de mel eram efetivamente um casal em rutura.»

Estes foram os primeiros noivos a abandonar a experiência, logo na primeira cerimónia de compromisso, mesmo depois de terem trocado carícias no jantar que antecedeu este momento. 

«Se a cerimónia tivesse sido logo a seguir ao jantar provavelmente não teriam terminado, como foi depois, ela entrou no padrão de culpabilização e acabaram. Se a Lídia não mudar, este será o comportamento dela e noutras relações», termina Alexandre.

«A Ana foi subindo degrau a degrau, mas o Hugo já queria sair a voar daquela varanda»

O último casal analisado no diário desta segunda-feira foram também os últimos a desistir no episódio de domingo: Ana e Hugo.

«Enquanto a Ana tem um perfil de ser mais preservado do ponto de vista das emoções, o Hugo é uma pessoa mais intensa do ponto de vista emocional», explica Eduardo Torgal.

Ao rever o momento em que a instrutora de fitness e o condutor de semirreboques deram o nó, Cris recorda: «Já no casamento os dois começaram em ritmos diferentes. A Ana foi subindo degrau a degrau, mas o Hugo já queria sair a voar daquela varanda. Ela estava mais ponderada, ele já estava a querer viver um conto de fadas».

Fernando acaba por dizer: «Acho que foi a grande dificuldade deste casal, não respeitarem o espaço um do outro. O respeitar significa muito mais do que estarmos ali aos beijinhos e aos carinhos, não deve ser uma coisa forçada». 

Texto: Redação WIN – Conteúdos Digitais; Fotos: Impala e reprodução Instagram

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