Antes de entrar no programa Casados à Primeira Vista, da SIC, Cláudio Mendes viveu duas experiências amorosas que lhe partiram o coração, sobretudo porque o motivo da rutura nas duas relações foi o seu estado de saúde. Em entrevista a Júlia Pinheiro, o madeirense, que sofre de insuficiência renal, conta que recorreu à ajuda dos especialista depois destas histórias de amor falhadas com o objetivo de ser ajudado a encontrar uma nova cara metade. Contudo, o casamento com Isabel também não funcionou.
A vida anterior de Cláudio
Antes de casar à primeira vista, Cláudio Mendes viveu duas experiências amorosas muito intensas e dolorosas e chegou mesmo a casar e planear ter filhos. «São um bocadinho dolorosas, sim, porque foram duas mulheres que eu amei e a palavra amar não se deve pronunciar em vão. E amei mesmo. E uma das situações havia já planeamento para constituir família e ter filhos, que é o meu sonho de vida. Já havia planeamento nesse sentido e basicamente, do dia para a noite, as coisas mudaram e perde-se o amor e a confiança…»
O madeirense foi casado com uma cidadã chinesa. «Ela não falava português, eu não falava chinês. Eu conheci-a numa prova.» Encantou-se por aquela mulher e ela veioviver para a Madeira, em 2002. «Ela depois foi para a escola, começou a aprender o ‘português’ e casámo-nos. Ela foi para a Madeira em 2002, começámos a namorar em 2003 e casámos em 2005».
Ainda pensou ir viver para a China, mas o problema de saúde atraiçoou-o. «Nessa altura, o meu problema de saúde começou a piorar e na China não há segurança social, não há nada, tem tudo de ser pago. Os tratamentos são caros […] neste caso o amor não conseguiu superar todo o resto», conta, admitindo que «apanhou uma desilusão».
«A cultura chinesa diz que o homem tem de sustentar a mulher e isso não acontecia comigo, daí essa pressão toda e ainda por cima tendo esse problema de saúde», revela sobre o fim do casamento. Cláudio admite que ficou com «o coração partido».
A segunda desilusão amorosa
O amor bate-lhe novamente à porta e o atleta entregou-se mais mais uma vez, mas sofreu uma nova desilusão.
«Foi uma relação muita intensa e muito rápida, o sentimento desenvolveu-se de uma forma tão rápida que em seis meses eu dizia ‘eu amo esta mulher’. Depois desses seis meses começamos a viver juntos durante dois anos e poucos. Tínhamos planos para ter filhos. Ela era do Continente mas correu tudo muito bem, até começar a fazer diálise. Aí a coisa mudou.»
A relação terminou quando a doença piorou. «A fase inicial de adaptação é difícil e se não tivermos outra pessoa ao nosso lado ainda mais difícil é. Comecei a fazer diálise e não senti apoio do outro lado, fui abandonado. É por isso que é difícil falar disso», afirma. «Sofri muito, é verdade. A reação da minha mãe no casamento com a Isabel foi um bocadinho por aí, ‘lá vai ele sofrer mais uma vez!’».
Cláudio deu a volta por cima e atualmente convive bem com a doença, apesar de ter de fazer diálise por duas vezes. «A ajuda do hospital foi importante, deram-me ânimo, ali arranjei uma força incrível porque vi muita gente com este tipo de problema que se entregava à doença e vivia só para os tratamentos. E eu disse não, ‘eu vou ser um exemplo!’».
Texto: Redação Win – Conteúdos Digitais; Fotos: D.R.
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