Nos últimos dias, a história do casal que acorrentou, torturou e abusou dos 13 filhos, nos Estados Unidos, está a chocar o mundo. Cada informação revelada sobre a Casa dos Horrores é mais macabra que a anterior.
Desta vez, a irmã da arguida, Teresa Robinette, deu uma entrevista no programa Megyn Kelly Today, onde revelou mais pormenores sobre o casal, em especial sobre a vida sexual do mesmo.
Teresa explicou que falava regularmente com Louise ao telefone, apesar de não visitar a irmã. Nessas conversas telefónicas falavam de como estava a família e da relação que Louise tinha com o marido David.
«Na altura, ela (Louise) contou-me que os filhos mais velhos estavam a ajudar a tomar conta dos mais novos, para que ela e o David pudessem viver as aventuras que não viveram quando eram novos.»
Teresa confessou ter ficado preocupada com o comportamento do casal, em especial, quando a irmã revelou que tanto ela como o cunhado se encorajavam a ter relações sexuais extra-conjugais.
«A Louise disse-me que ela e o David tinham conhecido um homem online de Huntsville, no Alabama, e que estavam a combinar encontrarem-se com o mesmo, para que ela pudesse ter sexo com o desconhecido. David estava de acordo.»
Teresa recorda que toda esta história a impressionou sobretudo porque este encontro sexual se realizou na data de aniversário de casamento dos Turpin.
«O que torna tudo ainda mais esquisito é ela ter-me ligado a dizer que achava graça ao facto de ser no aniversário deles e de ele (David) estar a levá-la para o encontro sexual».
Casal acusado de 75 crimes alega inocência
Os pais estão acusados de tortura, sequestro, maus-tratos, atos obscenos e negligência, mas ainda poderão ser acusados de outros crimes. Foram na sexta-feira, dia 19 janeiro, apresentados perante o juiz mas não deram explicações para a situação dos filhos. O casal alega inocência e pode apanhar de 94 anos a prisão perpétua. Foi pedido que o valor da fiança fosse de 13 milhões de dólares -cerca de 10,3 milhões de euros- para cada um dos pais.
«Ver a minha irmã a rir-se em tribunal quando os acusaram fez-me ter vergonha de ser irmão dela», disse Teresa Robinette, acrescentando ainda que não se opõe à pena de morte.
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