Pedro Henriques, de 39 anos, suicidou-se esta terça-feira, dia 5 de fevereiro, após ter matado a sogra com duas facadas no peito e pescoço e ter estrangulado até à morte a filha, de dois anos. Os homicídios que estão a chocar o Seixal ocorreram os dois no espaço de horas.
Tudo começou quando o homem foi a casa da ex-companheira deixar alegadamente a menina, em Cruz de Pau, na manhã desta segunda-feira. Pedro e a sogra, Helena Cabrita, terão começado a discutir mal o homem chegou à habitação. Nisto, o assassino mata a mãe da ex-namorada, Sandra, à facada. Lara, a única filha do ex-casal, não terá visto a avó a morrer, pois ao que tudo aponta estava a dormir no veículo estacionado à porta do prédio. Às 6h00 desse dia, Pedro tinha ido tomar café à pastelaria Orly, também no Seixal, onde já tinha ameaçado o sogro, Rui.
Após ter matado a mulher de 60 anos, o suspeito pôs-se em fuga com a filha. Neste momento, as autoridades já procuravam Pedro. Por volta das 8h30, o progenitor ligou para o INEM a informar que a filha estava morta dentro de veículo que se encontrava perto do McDonalds de Corroios e avisou que se ia suicidar. Esta quarta-feira, 6 de fevereiro, foi divulgado que a menina morreu estrangulada e que o seu corpo foi atirado para a bagageira do referido ligeiro.
«Não é minha, não é de ninguém»
Dentro do carro, no tablier, Pedro deixou uma carta. Na mensagem, que sugere que o homicida tenha planeado os crimes, o homem dirige-se à antiga companheira e deixa-lhe um curto recado: «[A culpa ] não é minha, não é de ninguém»… Leia aqui o artigo na íntegra.
Fotos: D.R.
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