Carlos Marin
Família do cantor dos Il Divo revolta-se: “Se estivesse em Espanha teria sobrevivido”

Carlos Marín, cantor do quarteto Il Divo, morreu aos 53 anos, depois de ter contraído covid-19, e alguns familiares estão a questionar a forma como foi assistido no Reino Unido. O músico deu entrada no Manchester Royal Infirmary, por causa de fortes sintomas do novo coronavírus, nomeadamente falta de ar. Foi entubado e acabou por perder a vida nos cuidados intensivos.

A irmã de Carlos Marín já confirmou publicamente que o artista foi infetado com a variante Delta do vírus SARS-CoV-2 e que ficou com os pulmões bastante afetados. Agora, foi a vez de o advogado da família fazer algumas revelações, em declarações a uma televisão espanhola.

“Falei com a mãe dele no dia em que ele morreu e ela estava convencida de que se ele estivesse em Espanha poderia ter sobrevivido”, explicou Alberto Martin, advogado de Carlos Marín e da sua família, citado pelo Daily Mail. 

“Não sabemos… se a mãe do Carlos disse o que disse pelo desespero do que estava a sentir, mas o facto é que eles não conseguiram mantê-lo vivo”, acrescentou. 

“É algo que teremos que analisar quando tivermos todos os documentos médicos, porque sentimos que houve tempo para controlar a situação. Sinceramente não esperávamos que pudéssemos ver este terrível desfecho”, terminou. 

A 7 de dezembro, o quarteto tinha cancelado um concerto no Reino Unido. Alegaram “doença”. Mais tarde, acabaram mesmo por adiar os espetáculos que tinham agendados até ao final deste ano, entre eles um na Altice Arena, em Lisboa, e um segundo no Pavilhão Multiusos de Gondomar, a 20. Estes espetáculos em Portugal foram remarcados para 23 e 24 de julho do próximo ano, respetivamente.

Além de Carlos Marín, o sueco Urs Bühler, com 50 anos, o norte-americano David Miller, de 48, e o francês Sébastien Izambard, também com 48, integram os Il Divo.

Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Redes Sociais

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