Carlos Cunha está a atravessar uma fase difícil a nível pessoal e profissional por não ter trabalho há vários meses. O seu último trabalho televisivo remonta a outubro de 2020, altura em que a TVI estreou a sua série de comédia “Ai a Minha Vida”, mas que foi retirada da grelha de programação da ao fim de poucos episódios.
O ator, de 67 anos, assume que a pandemia provocada pela covid-19 tem afetado o seu trabalho à semelhança de muitos outros profissionais da área da cultura e das artes. “Estou parado, como quase todos os meus colegas, por causa da pandemia, mas não estou à espera que a televisão me ponha a comida na mesa!”, contou a uma publicação semanal.
Ainda assim, Carlos Cunha mantém a cabeça erguida e garante só aceitar um novo desafio se realmente fazer sentido na sua carreira que está perto de completar 50 anos. “Não quero que me chamem para fazer qualquer coisa por pena. Que pensem que ‘o gajo está à rasca’ e por isso me chamem. Prefiro que me chamem porque sou preciso e a minha presença faz sentido e não porque sou um coitadinho. Se não me chamarem é porque não estou a ser preciso”, disse ainda.
E de que vive o ex-marido da atriz Marina Mota? Do dinheiro que tem amealhado ao longo do tempo. “Vivo do pé-de-meia, que, como é óbvio, não dura para sempre”, afiançou à TV Guia.
Mãe de Carlos Cunha morre de covid-19: “Não sabia onde ela morava”
Em março passado, Carlos Cunha concedeu uma entrevista a Júlia Pinheiro, no âmbito do programa que apresenta nas tardes da SIC. Nele tornou público a morte da mãe que sucumbiu à covid-19. “Apanhou covid e pronto… Foi”, confidenciou sobre a progenitora com quem mantinha “muito pouca ou quase nenhuma” relação.
O intérprete surpreendeu ainda a anfitriã de “Júlia” dizendo-lhe que “nunca sabia” onde é que a mãe estava. “Eu não sabia onde é que a minha mãe morava”, afirmou mesmo, para espanto da apresentadora.
Questionada por Júlia Pinheiro sobre se sentiu falta da ligação à progenitora, o artista foi direto e conciso: “Não sei. Não tive, não sei…” Já “carinho” da avó paterna “tinha pouco”, até porque esta entregava muito do seu tempo ao trabalho: “Não tinha tempo. Vivia para fazer dinheiro. A sério! O avental dela era a máquina registadora. (…) Não tinha tempo. Tinha mais que fazer.”
Texto: Alexandre Oliveira Vaz com Dúlio Silva; Fotos: Arquivo Impala
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