Carlos Costa emocionou as redes sociais com uma mensagem dedicada ao pai, que morreu a 25 de junho do ano passado. O cantor partilhou nas redes sociais uma entrevista que o progenitor deu a Fátima Lopes, quando da sua participação no “Ídolos”, em 2009, e escreveu um longo texto sobre a saudade que ficou.
“Papá, quase oito meses sem ti e nunca pensei que houvesse uma dor que me pudesse derrubar tanto”, começou por dizer, acrescentando que “o mundo ficou estranho, como se faltasse uma peça”. E o desabafo continuou: “Acima de tudo e de todos, as tuas palavras sempre foram de apoio e ajuda incondicional para mim. Sempre.”
Manuel Carlos partiu a 25 de julho de 2020, um dia depois de ter celebrado o 62.º aniversário. “Se pudesse voltar atrás, abraçar-te-ia mais vezes e com mais força. Amo-te, cuida de nós onde quer que estejas. Sentimos a tua falta”, disse ainda, terminando esta homenagem ao pai com uma frase enigmática: “Quando confiamos a um entrevistador a nossa família, não imaginamos que tudo é possível até que aprendemos que não podemos confiar em ninguém”.
“Infelizmente partiu, mas feliz“
A 28 de julho de 2020, Carlos Costa fez uma publicação onde descreveu o dia de aniversário do pai, que completou 62 anos no dia anterior à sua morte, como tendo sido feliz, resultado de uma “festa incrível” que reuniu familiares e amigos.
“No dia após o seu aniversário, o meu pai partiu inesperadamente. Decidi partilhar isto convosco porque quero que a minha história faça sempre sentido aos vossos olhos. E gostava que soubessem por minhas palavras de como ele infelizmente partiu, mas feliz“, começou por referir.
“Após ter estado com alguns amigos na tarde do dia 24, ele decidiu registar o momento em que lhe cantavam os parabéns e publicá-lo no seu canal de YouTube. A festa seguiu pela tarde e noite dentro, em família e amigos (em videochamada comigo e com a minha irmã). Organizou uma festa incrível para si. Cantou, dançou, comeu, falou… Até que após se despedir de todos foi dormir com o amor da sua vida, a minha mamã. Acordou, sugeriu à minha mãe que se levantasse para trabalhar e disse que iria ficar só ‘mais um pouco’. Acabou por, poucas horas depois, falecer na sua cama“, descreveu.
“Levo isto como um exemplo, pois a vida é injusta e cabe-nos a nós fazer com que ela tenha algum brilho, ritmo e sentido. Infelizmente, o último abraço que lhe dei foi no Natal de 2017, mas naquela videochamada a primeira fatia de bolo foi para mim. Amo-te, papá, cuida de mim”, terminou.
Texto: Andreia Costinha de Miranda; Fotos: Reprodução Instagram
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