Cancro. Só o seu nome leva muitos a tremer ou a nem querer encará-lo. É considerada a grande doença moderna, responsável por um enorme número de mortes ou incapacidades na atualidade, mas, na realidade, o cancro tem cada vez mais probabilidades de passar a doença crónica, à medida que a investigação sobre a sua cura e prevenção vai avançando. Porém, não haja dúvidas, neste momento em que se assinala o Dia Mundial do Cancro (a 4 de fevereiro): é preciso encará-lo de frente, entender os seus sintomas iniciais e começar os tratamentos específicos para cada um o mais cedo possível.
Quais as causas? E os sete sinais de alerta
Atualmente, os médicos sabem que há uma relação entre o aparecimento do cancro e a genética do indivíduo. Os genes são a unidade básica da hereditariedade, ou seja, contêm informação que passa de pais para filhos. São eles que regulam o que acontece no corpo, tal como a cor dos olhos e o tipo sanguíneo. Por várias razões, os genes podem sofrer alterações designadas por mutações genéticas.
Acredita-se que o cancro aparece quando vários genes de um grupo de células sofrem mutações. Se essa mutação ocorrer nas células reprodutivas (espermatozoides no homem e ovócitos na mulher), será transmitida de pais para filhos. Esse tipo de cancro é conhecido por cancro familiar, pois pode ocorrer em vários indivíduos da mesma família.
Estas mutações podem também ser provocadas por fatores externos ao corpo, como, por exemplo, o consumo de tabaco, contacto com vírus, exposição excessiva aos raios ultravioleta ou a substâncias químicas.
Muitas vezes, o cancro não manifesta quaisquer sinais ou sintomas até que esteja num estádio avançado de evolução, por isso é importante conhecer o seu próprio corpo e estar atento às modificações que ocorram. Os sete sinais de alerta para o cancro são: modificação da cor, dimensão ou ulceração de verruga ou sinal; alteração dos hábitos intestinais ou urinários; rouquidão ou tosse persistente; dificuldade em engolir ou má digestão permanente; feridas que não cicatrizam; hemorragia ou corrimento anormal pelos orifícios naturais; nódulos ou rigidez persistente na mama ou em outra parte do corpo.
Nos homens e nas mulheres
Segundo a Sociedade Portuguesa de Oncologia, e baseando-se em dados de 2018, os tipos de cancro que provocam mais mortes na Europa são o cancro do pulmão no sexo masculino (mais de 267 mil mortes) e o da mama no sexo feminino (quase 138 mil mortes). A segunda causa de morte por cancro no sexo masculino é o cancro colorretal, enquanto no sexo feminino é o cancro do pulmão.
O que a Liga Portuguesa Contra o Cancro vai fazer para assinalar o dia
Os núcleos do Norte, Centro e Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro desafiam diversas instituições a participar na campanha de múltiplas formas. Para se inteirar delas, em todo o território nacional, o melhor é consultar o site em www.ligacontracancro.pt.
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Texto: Luís Peniche; Foto: Istock
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