Foi com a filha sempre no colo, e sentada de pernas cruzadas no relvado de um jardim da zona de Algés, que Ana Rocha, de 35 anos, conversou com a VIP. Dividida entre a atenção ao balbuciar de Amália e o gesto de a embalar, a atriz acabou por adormecer a filha. Depois, pela primeira vez, falou do sentimento maior que lhe arrebata a alma: ser mãe. Conta que tem vivido intensamente os melhores quatro meses da sua vida, após o nascimento da primeira filha, fruto do relacionamento que vive com Pedro Mendonça. “Agora, olho para a vida com mais felicidade”, diz, a olhar para a menina. Abertamente, Ana Rocha, fala ainda das dificuldades desta nova condição, para as quais garante ter-se preparado da melhor maneira. E explica como.
VIP – É a sua estreia na maternidade. Como está a ser esta experiência?
Ana Rocha – É uma experiência única e maravilhosa. Um marco imponente em nós, na alma, no coração e nos dias. Passaram quatro meses após o nascimento da Amália.
Já conseguiu estabelecer rotinas na vossa vida?
Consegui encontrar a rotina assim que lhe passaram as “monstruosas” cólicas. É um dos processos mais complicados. A rotina demora a estabelecer-se. É preciso organização, método, cabeça, vontade e muito amor.
O que é que está a superar as suas expectativas?
Cada dia tem algo de novo e fresco. Cada dia passou a ser composto por surpresas constantes e arrebatadoras. Isso é impagável.
O que está a ser mais complicado e diferente do esperado?
O início é chocante. Penso que não haverá ninguém preparado para o embate inicial. Os primeiros tempos são inquestionavelmente difíceis. Têm tanto de beleza quanto de pânico. Falam-nos no cansaço e da falta de horas de sono, mas é mais do que isso.
Redescobriu-se com o nascimento da sua filha?
Ainda ontem escrevi sobre isto no meu blogue, Anita Mamã (anarochasousa.blogspot. pt). A maternidade é um marco tão imponente, tão enorme, que a forma de olhar a vida se transforma por completo. Passamos a ter uma nova vida, definida em dois momentos: o antes e o depois. Como se fossem água e azeite, jamais se misturam. A vida do “antes” passa a ter outro sentido, como que um grande e longo ensaio para estruturar o “depois”. É com a maternidade que a mulher encontra o seu mais profundo e definido “eu”, numa dimensão incalculável
Já pensa na forma como vai educar a Amália?
Apenas sei o que não quero fazer: limitar, bloquear e pesar. Penso muito sobre a educação, mas não devem existir muitos planos. Acredito que educar é um processo difícil e não deve ser tido como um peso. É como tudo. O equilíbrio está no meio termo. Be water my friend é das frases que mais adoro, O saudável é “sermos água”. Temos de nos moldar, adaptar e só com um livro aberto é que isso é possível. Não posso, não devemos, ter regras preestabelecidas. Temos de ir educando com o tempo, cada dia de cada vez, com o que surge. Sem projeções.
Está a viver a maternidade intensamente. Tem planos para regressar ao trabalho? Estou a começar um projeto novo, agora, do qual falarei só depois de tudo estar fechado. Quero muito que dê certo. Vem de dentro e quando assim é, quando é honesto dessa maneira, penso que só pode resultar.
Texto: Micaela Neves; Fotos: Bruno Peres; Produção: Sónia Reis
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