O vídeo chocante – que optamos por publicar- , mostra imagens de um grupo de alunas de uma escola na Arrentela, Seixal a fazer bullying a um colega, que ia fugindo. Chamavam-lhe nomes e provocavam-no ao pé da Estrada Nacional 10-2. Quando tentava fugir, passou a estrada e foi atropelado.
Todos os intervenientes nas agressões foram já identificados e a polícia já está em estreita colaboração com escola. Ao Observador, a polícia explica ainda que já avisou o tribunal, assim como a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças.
O jovem sofreu ferimentos ligeiros e já se encontra em casa. À SIC, falou Cláudia Barata, mãe de Jéssica, uma das intervenientes no vídeo.
“Fiquei muito transtornada sim, fiquei muito triste e muito preocupada principalmente com a criança que foi atropelada. Tivemos uma reação muito preocupada e eu tentei fazer de tudo para tentar entrar em contacto com os pais da criança e tenho a dizer que, mesmo que não tivesse sido atropelada e eu tivesse visto aquele vídeo, eu tinha a mesma reação que tive com a minha filha“, disse.
A mulher relatou ainda ter colocado a filha de castigo e condenou a onda de ódio nas redes sociais.
“A minha filha está com a cabeça desfeita em água, está de castigo, retirámos-lhe tudo, não sei se querem que eu faça um vídeo a dar-lhe uma tareia e que ponha nas redes sociais, porque neste momento nas redes sociais é aquilo que acho que pretendem que eu faça, que é gerar violência depois do que aconteceu. Neste momento toda a gente quer a cabeça da Jéssica, querem que ela seja punida e eu não sei o que é pretendem: se é que ela seja crucificada em direto, não faço ideia.”
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