Bruno de Carvalho enfrenta uma acusação no Ministério Público por “comportamento ameaçador” em relação a Liliana Almeida, com quem se envolveu durante a sua participação no “Big Brother Famosos”. A queixa foi feita pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), que defende que este comportamento do ex-presidente do Sporting é “suscetível de configurar a prática de crime público de violência domestica, na forma psicológica e física”, punido com uma pena de uma cinco anos de prisão.
Porém, este crime só é válido se ficar provada a existência de uma relação de namoro entre Bruno de Carvalho e Liliana Almeida. “Aqui, o grande problema é saber se há uma relação de namoro ou não. Se não houver, pode ser antes um crime de ofensa à integridade física simples que, não sendo um crime público, só poderá ser perseguido se houver queixa do ofendido”, explicou o jurista Rui Pereira ao Correio da Manhã. Neste caso, o crime é punido com uma pena de prisão até três anos ou multa.
“Podem ter leituras diferentes”
“Numa situação destas, é preciso saber se isto corresponde a um jogo ou verdadeiros maus-tratos, mas isso é algo que só num processo de investigação criminal se pode apurar, através das imagens, testemunhos,etc”, disse ainda Rui Pereira, acrescentando que as mesmas imagens de Bruno de Carvalho e Liliana Almeida “podem ter leituras sociais e culturais diferentes”.
Depois de ter sido acusado de violência doméstica, a onda de indignação mantém-se e Bruno de Carvalho foi alvo de uma nova queixa, mas, desta vez, por parte da Associação Mulheres de Braga. Leia mais aqui.
Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Reprodução TVI
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