Bruno de Carvalho não pode comparecer às próximas sessões do julgamento do ataque à Academia do Sporting.
Miguel Fonseca, advogado do ex-presidente leonino, pediu à juíza, Sílvia Pires, para dispensar o seu cliente das próximas sessões em tribunal, «uma vez que não tem meio de transporte próprio e tem ocupação profissional duas horas de manhã e duas horas de tarde».
A defesa do arguido acrescenta ainda que Bruno de Carvalho «estará presente quando o tribunal entender que deve estar». A juíza acedeu ao pedido, na condição de que o ex-presidente do Sporting terá de estar presente «no dia das alegações do Ministério Público».
Bruno de Carvalho está acusado de 97 crimes de terrorismo
A acusação do Ministério Público (MP), assinada pela procuradora Cândida Vilar, conta que, no dia 15 de maio de 2018, a equipa de futebol do Sporting foi atacada na academia do clube, em Alcochete, distrito de Setúbal, por elementos do grupo organizado de adeptos da claque Juventude Leonina e do subgrupo Casuais (Casuals), que agrediram técnicos, jogadores e ‘staff’.
Bruno de Carvalho, Mustafá e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos, estão acusados, como autores morais, de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo. Os três arguidos respondem ainda por um crime de detenção de arma proibida agravado e Mustafá também por um crime de tráfico de estupefacientes.
Aos arguidos que participaram diretamente no ataque à academia, o MP imputa-lhes a coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.
Elementos da GNR e PSP ouvidos esta terça-feira
Esta terça-feira, 19 de novembro, são ouvidos seis elementos da GNR e PSP no Tribunal de Monsanto.
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Texto: Sílvia Abreu; Fotos: Helena Morais
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