Bruno de Carvalho deu uma conferência de imprensa esta tarde, em Lisboa, onde explicou tudo o que se passou dentro da casa e que garante não ter passado cá para fora. O ex-presidente do Sporting diz que há imagens de tudo, incluíndo da produção a pedir-lhe para fingir ter ciúmes de Kasha. “Isto deixou de ser um jogo da vida real para ser uma chacina de um homem que não se pode defender na plenitude porque a pessoa que o pode defender está presa numa casa”, sublinha Bruno de Carvalho, garantindo que nunca teve ciúmes de Kasha e que se ria no confessionário do que fazia ao colega. “Há combinações com a produção”, garante. “Disseram-me para fingir ciúmes do Kasha e da Lili, alinhei, pensei que era uma novela, mas depois percebi que as imagens que passaram cá para fora levou as pessoas a pensar que eu era ciumento!”, conta. “Eu alinhei com a produção na história dos ciúmes com o Francisco (…) Eu a pensar que estavam a passar ao povo português o que eu dizia no confessionário”, acrescenta.
Bruno de Carvalho defende Liliana Almeida
Bruno de Carvalho afirma que nunca teve problemas com Liliana Almeida e frisa que vai pedir as gravações de tudo o que se passou lá dentro e que não passou para o público. “Posso dizer que nunca tive qualquer tipo de problema com a Liliana em termos de relação.” Bruno de Carvalho garante ainda: “A Liliana é uma mulher inteligentíssima, já passou por muito. Ela está quase em cativeiro por não saber a verdade.” O ex-presidente acredita que a “última gala foi uma vergonha nacional” e defende-se das acusações de violência. “Tínhamos as cenas mais cómicas, românticas, agradáveis… E tínhamos sempre aquela imagem da manipulação”, defende, colocando o dedo na ferida. “Uma pessoa branca e uma pessoa negra apaixonarem-se, uma pessoa bissexual e uma pessoa heterossexual apaixonarem-se. Estávamos a passar a mensagem suprema contra isso (racismo e homofobia). Pelos vistos há quem ache igualdade, sim, mas não tanta. Aprendi mais um pouco sobre a nossa sociedade”, diz.
Bruno de Carvalho atira-se à TVI
Bruno apontou ainda dedo à Endemol e à TVI: “Destruiu-se um homem na última gala. O homem que levou o programa às costas e que compreendia o jogo. Demos as coisas mais lindas a um ‘reality show’ neste país”, diz, para continuar: “A determinada altura a produção não tinha vontade que a nossa relação continuasse, porque ela dava-se com mulheres. Obviamente recusei!“, contou. “A Lili teve, inclusivamente, de ir ao psicólogo com tanta pressão da produção. Passava a ideia que era um manipulador, mas era ao contrário, só a queria proteger!”, revelou.
Texto: Ana Lúcia Sousa e Ana Filipe Silveira
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