O ano era 2008. Britney Spears enfrentou uma crise de saúde mental pública e a sua tutela foi entregue ao pai. Determinado pelo tribunal, a tutela da cantora pop foi dividida em duas partes – uma para os seus bens e assuntos financeiros, a outra para ela como pessoa. Jamie Spears ficou encarregue de ambas as partes, mas renunciou ao cargo de conservador pessoal da sua filha em 2019, por motivos de saúde, sendo substituído por um profissional de saúde nomeado pelo tribunal.
No entanto, tudo mudou no ano passado, em setembro de 2021, quando Jamie Spears foi suspenso como responsável pelo seu património financeiro, acabando por ser substituído por um contabilista escolhido por Britney e pelo seu advogado. Dois meses depois, em novembro, Britney estava oficialmente livre de qualquer tutela por parte do pai. Esta luta para tirar Jamie da tutela da filha foi tão grande que originou o movimento “Free Britney“.
Agora, na sua primeira entrevista em dez anos, Jamie Spears diz ao Daily Mail que Britney Spears, “poderia ter morrido” sem a tutela a que esteve sujeita durante mais de 13 anos. “Nem toda a gente vai concordar comigo. Mas eu amo a minha filha com todo o meu coração e alma. Onde estaria a Britney neste momento sem a minha tutela? Eu não sei se ela estaria viva.”
O pai da princesa da pop admite ainda que isto foi criado para “A proteger (Britney), e também para proteger as crianças, o conservadorismo foi uma grande ferramenta. Sem ele, penso que ela não teria conseguido recuperar as crianças“.
Britney é mãe de Sean, de 17 anos e de Jayden, de 15, que nasceram da anterior relação com Kevin Federline. Tanto Jamie ou Kevin estavam sempre presentes quando Britney passava tempo com os seus filhos durante estes anos. Além disso, foram os dois homens que colectivamente tomaram decisões em seu nome.
Britney, discorda da ideia do pai e já admitiu que a tutela lhe fez muito mais mal do que bem, e que se sente melhor que nunca. “Eu mereço ter uma vida” disse a cantora em tribunal.
Fotos: Redes Sociais
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