Entre as dez ilhas do arquipélago, a ilha da Boavista tem o privilégio de reunir mais de metade das praias de Cabo Verde, que ainda não receberam a transformação imposta pelo turismo de massas. A apenas quatro horas de viagem de Lisboa, encontra o paraíso.
Conhecida como a ilha das dunas, tem pouco mais de 5000 habitantes, metade dos quais em Sal R ei. A praia de Santa Mónica, nomeada em honra do areal californiano, tem 18 quilómetros de extensão, sem um guarda-sol, uma toalha ou um vendedor sequer.
Se escolher fazer a viagem no verão, poderá observar a desova das tartarugas, um fenómeno da Natureza ímpar. Na Baía das Gatas avistam-se tubarões em certos meses e na Ponta da Varandinha, as grutas relembram os tempos dos piratas, que justificaram a construção do Forte dos Duques de Bragança, no ilhéu frente a Sal Rei, do qual sobreviveram apenas alguns destroços. Em Morro de Areia, as dunas conquistam o espaço, criando um quadro de imensa beleza. Os oásis de coqueiros pontuam o deserto que ocupa grande parte do centro da ilha.
Alguns complexos hoteleiros oferecem já os cómodos pacotes turísticos, mas não hesite em avançar pelo desconhecido. Os restaurantes necessitam, na sua maioria, de reserva antecipada, principalmente se quiser experimentar a tradicional cachupa. Se não, o peixe e o marisco serão sempre boas escolhas. Deixe-se embalar pelos ritmos da música local, a morna, a coladera, o funaná e o batuko, será certamente invadido pela morabeza, esse sentimento cabo-verdiano sem tradução, mas que sentirá quando, depois de alguns dias de estadia, deixará a ilha com a melancolia de quem deixa o seu lar.
Texto: Elizabete Agostinho; Fotos: Impala e D.R.
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