No “Big Brother Famosos”, ele é um dos mais presentes e acarinhados pelo público. A sua identidade continua no segredo dos deuses, mas o soberano da mansão da Malveira – que na “Casa dos Segredos” era conhecido por Voz – desvenda, em entrevista cedida pela TVI, alguns detalhes sobre si próprio.
Nesta, o “dono” do “Big Brother Famosos” revela que o tom com que o ouvimos falar é mesmo o seu, fala do que o une aos concorrentes e ainda recorda os momentos mais marcantes desde que se estreou neste papel, em 2010, com a primeira edição de “Secret Story”.
Leia a entrevista completa:
TVI: Como é ser o desconhecido mais famoso de Portugal?
Big: É um luxo a que poucos se podem dar, ter a oportunidade de ver o meu trabalho reconhecido sem simultaneamente perder o anonimato. Diverte-me ouvir falar do meu trabalho em cafés, lojas e restaurantes.
TVI: O Big tem sido a voz desde a Casa dos Segredos?
Big: Sim, desde a primeira edição da Casa dos Segredos assumi as funções de voz da casa.
TVI: Gosta mais de ser Voz ou Big?
Big: Desde que recebi o convite para ser o Big Brother, passei a ser conhecido como voz dos realities, é um papel que me agrada muito, que me dá prazer desempenhar e no qual, sem falsas modéstias, sou muito bom. Dito isto, não há amor como o primeiro e por isso já tenho saudades de dizer oficialmente: “Esta é a Voz”.
TVI: A voz que se ouve é mesmo a sua ou é alterada?
Big: É a minha voz. Antes da estreia da primeira edição fizeram-se vários testes e acabou por ficar decidido que a voz não devia ser alterada. É mais natural.
TVI: Alguém já o reconheceu ao telefone, por exemplo?
Big: Geralmente só acontece quando utilizo sem querer algumas das expressões mais típicas do Big Brother. Quando me perguntam, é tudo? Respondo, invariavelmente: “Por agora…”
TVI: Toda a equipa o conhece fisicamente ou só o ouve?
Big: Toda a equipa me conhece, trabalho muito estreitamente com todos, da produção à realização, passando por guião e conteúdos.
TVI: O Big sente-se mais o dono da casa ou o pai dos concorrentes?
Big: Eu sou o dono da casa. Não me sinto pai, sou confidente, sinto-me responsável por um grupo de pessoas que estão sob pressão, isoladas do mundo e isso cria, inevitavelmente, ligações fortes.
TVI: Às vezes custa-lhe dar determinadas missões?
Big: Não, as missões fazem parte do jogo e os concorrentes desempenham-nas à sua maneira, dando-lhes um cunho mais cómico ou mais provocador. Castigos, proibições, custam-me, por vezes, mas acredito que este é um desafio de superação pessoal e que os concorrentes têm a ganhar se os encararem dessa forma.
TVI: Relembre-nos um episódio que o marcou ao longo destes anos.
Big: Ocorrem-me as expulsões e desistências. São sempre momentos de especial sensibilidade, tristes para todos.
Texto: TVI
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