Catarina, a concorrente expulsa do Big Brother – A Revolução, ainda não falou com o pai sobre a violação de que foi vítima aos 12 anos.
Seg, 12/10/2020 - 9:45
Catarina Bettencourt foi a concorrente expulsa do Big Brother – A Revolução e esta segunda-feira, 12 de outubro, esteve no Você na TV! a falar sobre a experiência do reality show e sobre os momentos mais marcantes.
A ex-concorrente admitiu que «saiu na altura certa», mas que ficou muito magoada com a nomeação de Rui Pedro.
«Fiquei muito magoada com a nomeação direta do Rui. Acho que a percentagem nada tem a ver, interessa com quem vamos a nomeações e eu fiquei mesmo muito magoada… Ele veio ter comigo de lágrimas nos olhos a dizer que foi um erro, que se arrependia de o ter feito», começou por dizer.
Catarina voltou a falar sobre a violação de que foi vítima aos 12 anos e, emocionada, explicou a Manuel Luís Goucha por que razão decidiu guardar este segredo durante tantos anos.
«Foi muito complicado para mim, mas acabei por guardar para tentar não me lembrar disso. É uma situação muito complicada e senti um grande alivio em contar. Só quero que as pessoas saibam que não têm de ter vergonha, não tenho de ter vergonha de contar ao mundo porque não tenho culpa […]. Os meus pais sempre me deram muito amor, nunca dei sinais, o único sinal que dei foi querer sair do Pinhal Novo com 13 anos. Foi complicado deixar os meus amigos, mas era uma coisa que tinha de fazer para não pensar nisso», disse, de lágrimas nos olhos.
«Contei à minha irmã e à minha mãe, mas não profundamente. Elas também não insistiram, é muito difícil. Vamos avançar para tribunal, mas eu não sei até que ponto é que vai ser possível [fazer justiça], pode já ter prescrito», acrescentou.
No final da conversa, Catarina confessou que está a receber todo o apoio da família, mas que ainda não falou com o pai sobre a violação.
«O meu pai não sabia, já sei que fui criticada por isso. Sempre fui muito menina do papá, não sei como o vou encarar depois disto… Temos uma relação muito próxima, é uma coisa que me custa e que custa a qualquer pai…», terminou.
Texto: Mafalda Mourão
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