Leandro, o concorrente que foi expulso do “Big Brother Famosos” no domingo, dia 16 de janeiro, com 87% da votação, recorreu às redes sociais para responder às críticas de que tem sido alvo. O participação do cantor no reality show da TVI ficou marcada por várias polémicas relacionadas com a sua vida pessoal, mas também pelos conflitos que teve com alguns concorrentes, nomeadamente com Bruno de Carvalho, Liliana Almeida e Nuno Homem de Sá.
“Todos nós na vida temos uma máscara. É a forma como nós disfarçamos as nossas vulnerabilidades ou exponenciamos as nossas forças de forma a sermos mais admirados ou amados. A máscara é a forma como nós nos comportamos quando vamos interagir com o nosso grupo social, sejam os ditos amigos ou colegas”, começa por escrever.
O artista, que assumiu, desde que entrou no formato da estação de Queluz de Baixo, que estava a jogar, revela então que “muitos comportamentos que temos em trabalho podem não ser os mesmos que temos com o nosso grupo verdadeiro de amigos ou família”. “Quando vamos trabalhar, colocamos uma máscara profissional, coisa que faço quando tenho que desempenhar o meu papel, e até somos julgados porque temos comportamentos e ações para que sejamos entendidos de uma determinada forma, com o objectivo de sermos percebidos como mais líderes, poderosos e competentes”, continua.
“Cabe a cada um perceber e ter inteligência suficiente”
Leandro deixa uma indireta, entretanto, a quem lhe apontou o dedo. “Agora cabe a cada um perceber e ter inteligência suficiente para dividir o profissional do pessoal”, dispara.
Por outro lado, o cantor defende que “a máscara pessoal é aquela que só o nosso núcleo mais próximo conhece, aquela versão real do que somos e da nossa essência”.
O ex-concorrente do “Big Brother Famosos”, assegura ainda que, use a “máscara” que usar, “está sempre implicita a essência”. “Isto significa que eu não sou uma pessoa diferente no trabalho, em casa ou socialmente, mas sim que mudo a versão consoante as pessoas com quem vou interagir e de quem quero receber admiração, carinho e amor”, explica.
“Todos temos o direito de errar na vida”
“Não podemos obrigar as pessoas a saber distinguir a vida real da ficção, mas podemos pedir respeito emocional à nossa pessoa. Eu levo isto como uma experiência e deixo a dica: qual o cão que ladra mais? O grande ou o pequeno? Muitas pessoas acham que é o pequeno! E eu pergunto: o pequeno porquê? O cão pequeno é o que ladra mais porque se sente mais inseguro ou está em dor, e com as pessoas é semelhante. Lembre-se: não julgar os outros quando não é exemplo para nenhum ser humano, pois todos temos o direito de errar na vida”, afirma.
Para Leandro não existem “pessoas más”. “Há, sem dúvida, pessoas com dor, e para as decifrar, em vez de dizer somente que são más, pergunte-se por que é que as pessoas fazem o que fazem? Qual a razão que leva as pessoas a serem assim e terem o ódio no olhar? Qual a necessidade de ser uma pessoa insatisfeita e tentar humilhar o outro quando não as conhece na sua intimidade? Todos somos iguais e só podemos falar quando sabemos o que vai dentro do convento, até lá somos apenas experiências de vida”, remata.
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Texto: Ivan Silva; fotos: redes sociais
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