Big Brother
Em lágrimas, Fábio relata episódio traumático: “Não me consigo perdoar”

Nacional

Fábio não conteve as lágrimas quando o “Big Brother” o desafiou a partilhar com os colegas momentos que o transformaram para sempre.

Qua, 24/11/2021 - 9:50

Na tarde desta terça-feira, 23 de novembro, os concorrentes do “Big Brother” partilharam momentos das suas vidas que os marcaram para sempre e Fábio não conteve as lágrimas quando chegou a sua vez de contar aos colegas um episódio traumático que viveu, em 2018.

“Tinha uma cadela, era a Becky, sempre tive cães. Como sempre tive habituado a cadelas, decidi adotar uma. Era a minha filhota, dormia comigo na cama, fazia tudo. Fui eu que a eduquei, fui eu que a tratei como uma filha”, começou por dizer.

E prosseguiu: “Um dia estava no meu carro, o meu amigo ao lado e a cadela atrás, estávamos numa estrada, tinha chovido e aquela seiva das árvores ia com um bocado de velocidade a mais, o carro capotou, quem viu por fora disse que a maior sorte da nossa vida foi aquele dia porque o carro não simplesmente capotou, andou às voltas no ar e só parou passado uns metros no poste. Quando bate no poste, bate atrás de mim. Se batesse em mim, eu não estava cá hoje. Bateu literalmente não chegou a um metro atrás de mim na porta de trás…”

“Andei duas, três semanas a calmantes”, conta Fábio

O jovem, de 24 anos, confessou que “ainda hoje tem pesadelos” com o acidente. “Os meus pais não sabem, ninguém sabe, estou-me a expor aqui, ainda não consegui ultrapassar isto, tento evitar sempre, digo sempre que ultrapassei mas não consigo ultrapassar”, explicou

“Não fiquei com um arranhão, fiquei com umas mazelas, e vejo o meu amigo com a cara toda cheia de sangue, eu ainda sonho com isso (…) não me consigo perdoar por causa disso mas não me lembrei da minha cadela, não me lembrei que ela vinha atrás, esqueci-me completamente porque estava tão preocupado com o meu amigo e aquilo foi um choque tão grande”, contou, em lágrimas, para depois revelar que a sua cadela Becky não sobreviveu ao acidente.

“Levaram a minha cadela para o veterinário. De certa forma, estava confiante que ela sobrevivia, mas o veterinário diz que é impossível, que aquilo lhe tinha afetado a coluna. E nem com aquelas cadeirinhas de rodas, porque ela ia sempre ter dores”, contou, inconsolável.

“Andei duas, três semanas a calmantes, foi a pior fase da minha vida, senti-me culpado porque podia também ter matado o meu colega, quem merecia era eu, porque eu é que exagerei na velocidade e tive o acidente. Ao fim de três semanas, parei de tomar calmantes”, admitiu.

No fim, Fábio deixou um apelo: “Não precisam de ir com pressa para lado nenhum enquanto estão a conduzir, vivam a vida com tranquilidade.”

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Texto: Mafalda Mourão; Fotos: Redes Sociais e TVI

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