«Sou um bocadinho homofóbico.» A afirmação de Pedro Alves, durante uma das audições de Big Brother 2020, marcou a sua imagem na estreia da primeira fase do reality show, denominada BB Zoom, há duas semanas. Já na casa mais vigiada do País, o jovem quis finalmente clarificar o que quis dizer com esta declaração… numa conversa com Edmar, assumidamente homossexual.
Ao lado de Sandrina e Ana Catharina, Pedro Alves e Edmar participavam numa conversa cujo tema recaía sobre como a vida dos participantes vai mudar depois de abandonarem o programa da TVI, por causa da exposição mediática. E foi então que o primeiro trouxe à baila o assunto da homofobia.
«Não tenho mesmo nada contra os homossexuais. Tenho amigo homossexuais. Eu já fui um pouco homofóbico por causa de uma situação que se passou comigo. Interiorizei que aquilo podia ser um bocadinho de homofobia», admitiu, falando, portanto, de uma possível confusão de conceitos.
«Foi uma cena sobre a qual eu nunca tive à-vontade sequer de falar»
Sandrina perguntou ao jovem de Penafiel se lhe «fizeram alguma coisa» que justificasse esse pensamento e este consentiu, revelando abordagens de homens das quais foi alvo e com as quais não soube lidar.
«Há uns tempos, recebi muitas mensagens. Não estou a falar de mensagens do género ‘és bué jeitoso’, porque eu recebi essas e agradeci. Perguntavam-me qual era a minha orientação sexual e eu dizia e eles respeitavam. Anteriormente, recebi muitas mensagens mesmo… para lá da linha do normal. Eu, claro, não respondia. No final, complementaram com uma fotografia» do órgão genital, contou. Na altura, Pedro Alves ficou em choque. «Ei, meu. Quando eu vejo aquilo… Sabes o que é sentir uma revolta? Bloqueei. Já devia era ter bloqueado quando recebi as mensagens. Tinha, para aí, 20 mensagens. Eu não respondia e ele… envia-me uma foto», recordou o concorrente, de 25 anos.
Pedro Alves disse que, naquele momento, conseguiu colocar-se no lugar de mulheres alvos de assédio: «Aí senti [o mesmo do que] quando uma mulher é apreciada pelos ‘trolhas’, por exemplo. Não estou a criticar os trolhas, mas estou a falar daquelas pessoas que mandam aqueles piropos e assim. Eu senti o que elas por vezes podem sentir. Porque isso não acontece só por ser homossexual. Acontece, se calhar, todos os dias na nossa sociedade. E, às vezes, sem querer, uma pessoa com um piropo pode mesmo ofender a outra pessoa.»
O participante assumiu ainda que não teve coragem de partilhar aquele episódio com os seus amigos. E tentou justificar: «Foi uma cena sobre a qual eu nunca tive à-vontade sequer de falar com quase ninguém, porque eu sentia-me bué mal e tinha medo e vergonha de ser motivo de chacota.»
A conversa prosseguiu, com os concorrentes a falarem sobre aplicações de encontros. Sandrina mostrou-se curiosa com redes sociais dedicadas às comunidades gay e Edmar contou já ter sido utilizador delas, nomeadamente com um perfil no Grindr.
Texto: Dúlio Silva; Fotografias: reprodução TVI e redes sociais
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