Big Brother 2020
Conheça os concorrentes da «novela da vida real»

Nacional

Eis os 18 concorrentes da nova edição do Big Brother, da TVI.

Dom, 26/04/2020 - 21:18

Chegou o tão aguardado dia! Depois de cerca de um mês suspensa, devido à pandemia de Covid-19, a nova edição do Big Brother estreia-se na TVI este domingo, dia 26, com um formato adaptado aos tempos que vivemos. Apresentado por Cláudio Ramos, o reality show acontecerá, nesta primeira fase, com os concorrentes separados e confinados nos respetivos apartamentos, interagindo através de videochamadas.

Entre os milhares de candidatos à nova edição do Big Brother, foram eleitos 18 ‘finalistas’. 

Mas afinal, quem são os concorrentes? Conheça-os um a um.

Rui Alves 

Rui Alves, de 22 anos, é o primeiro concorrente de Big Brother 2020 a ser revelado. É pastor, vem de Vila Real e tem uma história de vida marcante. «Os meus pais deixaram-me em bebé no hospital. O médico conhecia os meus pais que me adotaram e perguntou-lhes se não conheciam ninguém que me adotasse», afirmou.

Diz que gosta de cantar, tocar acordeão, ir ao cinema… e das suas ovelhas. Quer ter 400 daqui a quatro anos. Quanto à sua participação no reality show da TVI, tem um objetivo claro: «Espero encontrar uma rapariga que goste de mim.»

Iury Mellany 

Iury, 27 anos, é natural de Nova Jérsia [EUA] e vive em Oliveira de Bairro, Aveiro. «Já participei em vários concursos de beleza. A minha mãe ajudava a organizar a Miss USA. Depois decidi que também ia participar. Em 2019 ganhei a Miss Best Body e ganhei o [prémio] principal, a Miss Beauty Global.»

«Desde que a quarentena começou, mudou tudo. Trabalhava num ginásio, estava habituada a lidar com muita gente e agora estou há mais de um ês fechada em casa. Vai ser difícil para mim lidar, na casa, com alguém que tenha um ego muito grande.» 

Principal objetivo de participar no programa: «Ganhar mais notoriedade. Em Portugal ninguém liga a concursos de beleza, só futebol, só Cristiano Ronaldo. Assim podia ser que notoriedade e as pessoas quisessem apoiar mais esta cultura.»

Diogo 

Diogo é o terceiro concorrente do Big Brother. Tem 33 anos e trabalha na área de Marketing Digital. Já está habituado a estar em casa, porque é lá que trabalha diariamente, mas agora estará na casa mais vigiada do País. «Trabalho em casa desde sempre, o que mudou na minha vida foi deixar de ter a liberdade de ir para a rua.»

É um fã de meditação e ioga, diz que é isso que o acalma. «Os meus amigos dizem que sou especial e a minha família dizem que sou maluco. Sou um maluco especial. (…) Entro no programa para experienciar algo que nunca poderei fazer sozinha. Vou ter de desenvolver estratégias para lidar com situações do dia-a-dia e ser feliz».

Considera-se um «beto chunga», porque estudou em colégios privados e tem amigos «betos», mas gosta de viver de «maneira diferente».

Sónia

Tem 27 anos e é vendedora ambulante de bases de cortiça. Adora o que faz e garante que ninguém sai da banca sem comprar. Considera-se uma vendedora bem-disposta e animada.

Vive há nove anos com o pai das suas duas filhas e mostra-se sempre muito apaixonada, usando sempre a expressão «o meu Vítor». Tem uma vida muito atarefada, mas não se queixa.

Assegura ter o «pavio muito curto» e não gosta de pessoas que se fazem de coitadinhas. Afirma que se se pretende pessoas reais ela é perfeita, porque mais real não há.

Edmar

Edmar, de 27 anos, é de Londres mas foi em Mirandela, onde vivem os pais, que se deu a conhecer aos portugueses. «O meu pai é de Mirandela. Quando era mais novo, vinha cá todos os anos de férias».

Por causa da pandemia da Covid-19, «o café do meu pai fechou. Não posso ver os meus amigos e não pude voltar a Londres», lamentou. E não escondeu a preocupação com as irmãs e os amigos, que estão em Londres, Inglaterra, onde a Covid-19 tem tido grande expressão

Animador de profissão, disse-se apaixonado pela sua ocupação: «Gosto do meu trabalho. Por isso é que sou popular. Todas as companhias querem trabalhar comigo», referiu.

Na apresentação, Edmar falou ainda sobre a sua homossexualidade. «Sou uma pessoa como os outros. Gostava que as pessoas viessem falar comigo pela pessoa que sou e não por seu gay», afirmou, apresentando-se como um potencial vencedor do reality show.

Daniel Guerreiro 

Tem 28 anos, vem de Setúbal e é hipnoterapeuta. «Acho que é uma ótima ferramenta para ter dentro da casa do Big Brother. A pressão vai começar a aparecer. Ter alguém dentro da casa que pode ajudar a gerir essa pressão, acho que é extremamente interessante.»

«Adoro passear, conhecer sítios novos e uma das minhas outras paixões é cantar.»

«Vou ajudar pessoas a transforma a sua vida», garante. 

Ana Catharina 

Ana Catharina é natural de Lisboa e tem 29 anos. O sotaque brasileiro foi a primeira característica a captar a atenção dos telespectadores. Foi criada no Brasil, mas já morou em mais de «33 lugares», entre eles Tailândia e India. 

A meditação é essencial na vida desta concorrente. «Se não metido fico outra pessoa. O que mais me preocupa é o psicológica das pessoas.» É vegana, por isso, na casa está disposta a comer «arroz e feijão». Não consome nenhum produto de origem animal. Ana Catharina quer usar o Big Brother como uma «porta» para divulgar esta forma de vida. 

Um dos seus grandes objetivos de vida é fundar um santuário de animais. «Quero muito fundar o meu santuário de animais. É um sonho mesmo.»

Sandrina Pratas

Sandrina Pratas é cabeleireira, vem de Moura e tem 21 anos. «Sou filha de pai cigano, mas a minha mãe não é cigana. A família mete-me um bocadinho de parte. Aos 12 anos já tinha noivo, mas na etnia cigana as meninas podem dizer que não aos meninos. Eu disse que não e fui lutar pela minha vida.»

Começou a namorar com 17 anos, mas a relação foi proibida pela mãe do namorado por Sandrina ser de etnia cigana. «Eu nã tenho nanda que se pegue, sou como qualquer pessoa.»

O período de isolmento obrigou-a a parar de trabalhar. Atualmente tem salão de cabeleireiro em Lisboa, mas o futuro é incerto devido ao coronavírus. «As pessoas adoram o meu trabalho e o meu ser.»

Adora dançar, é muito distraída e considera-se uma «menina feliz».

Soraia 

Soraia, tem 27 anos, nasceu no Seixal e trabalha como professora assistente de crianças com necessidades especiais. «O meu irmão é autista e sofreu muito de bullying. Foi aí que senti a necessidade de ajudar os outros».

Apesar de ter apenas duas décadas de vida já viajou um pouco por todo o Mundo: «Quando fiz 18 anos fui para a Noruega tirar o curso de hospedeira de bordo. Depois fui para Londres tirar o curso de jornalismo e agora estou de volta a Portugal».

Daniel Monteiro

Daniel Monteiro, de 27 anos, é bombeiro e vem de Valongo. «Sempre quis ser um militar. Alistei-me no exército. Fiz uma missão no Kosovo e, mais recentemente, na República Centro-Africana», revela. Ser bombeiro «é o que mais adoro fazer neste momento», sublinha.

Entrar em Big Brother 2020 vai ser desafiante. «Os feitios… Isso vai ser onde vai entrar o desafio. Detesto pessoas falsas. Podemos chocar». A mãe confirma este ponto na personalidade de Daniel e diz que o filho «é nervoso».

«A minha mãe é a âncora da minha vida», diz aquele que se assume como menino da mamã.

Hélder 

Hélder tem 39 anos e é o segundo concorrente que vem do distrito de Aveiro, desta vez da cidade de Santa Maria da Feira. 

O técnico de eletrónica diz que é «muito picuinhas» e «bastante arrumado». «Gosto das coisas perfeitas. Espero que as pessoas sejam todas bem organizadas. Acho que esse é o meu grande problema, adaptar-me às pessoas.» 

«Algumas imitações». Este é um dos seus «talentos». 

Defeitos: «Ser um bocadinho egocêntrico. Pensar em mim, novamente em mim e em terceiro, em mim, e ser exibicionista.»

Cláudio Ramos também revelou que Hélder é viciado em solário e que gosta de exercício físico.

Fábio 

Fábio tem 25 anos, mora em Boliqueime e faz apostas desportivas online. Agora com a quarentena, deixou de haver jogos, por isso, o negócio das apostas tem estado parado. É um apaixonado pelo mundo do futebol: «Já tive um recorde de toques no estádio da Luz». 

Mulheres, apostas e futebol são as três prioridades na vida de Fábio. «Todas as semanas vou ao barbeiro, sou muito vaidosa», confessa. Os amigos dizem que é muito «mulherengo».

Quando chega a hora de dormir na dispensa uma companhia da TVI: «Para adormecer vejo sempre um episódio do Inspector Max». E não tem dúvidas: «O vencedor do Big Brother está aqui».

Noélia

Noélia tem 33 anos, é de Tavira, Algarve. Tem dois supermercados e, por isso, inicia o dia bem cedo, assim como o marido: «Acordo às quatro da manhã. Trabalho durante a madrugada, o dia e a noite».

A algarvia confessa que perdeu o pai recentemente e que, devido à pandemia da Covid-19, não teve oportunidade de se despedir em condições. «Não tive a possibilidade de fazer um funeral como gostaria. É muito difícil. Não desejo a ninguém».

Noélia é uma mulher agitada e tem o dom para mandar: «Sou muito rápida. Antes de mandar fazer, já fiz. Mas não quero ser criada de ninguém. Eu é que estou habituada a mandar».

Jessica

Jéssica, de 22 anos, é de Braga mas vive na Suíça, onde é empresária. «Fui para a Suíça quando tinha nove anos, com a minha mãe. Agora, tenho duas empresas que fazem seguros.»

Com a pandemia da COVID-19, a vida desta concorrente «mudou muito». «Tinha uma vida muito agitada. Trabalhava muito, saía sempre. Agora tenho muito mais tempo para pensar. Estou sempre fechada em casa, uma coisa que nunca tinha feito.»

Como pessoa, Jessica define-se como «doce e altruísta». «Defeitos? Ui… Tenho muitos. Sou muito desconfiada e, às vezes, isso não é bom.»

«Sou uma mulher completamente independente, na vida privada e no trabalho. Adoro sapatos, adoro bolsas, adoro tudo o que faz parte da moda», descreve-se.

Esta bracarense tem uma «história de vida forte»: «Nunca tive um pai muito perto. Gostava de ter um ponto de referência e gostava de, no Big Brother, quem sabe, encontrar o amor. Até pode ser português. Nunca tive um namorado português.»

«Tenho a certeza de que os portugueses vão gostar de mim», acredita.

Pedro Alves 

«Tenho 25 anos, venho da cidade de Penafiel e trabalho na empresa da minha família», assim começou por se apresentar Pedro Alves

Tem cinco irmãos e gosta de aproveitar «a vida ao limite». 

«Não gosto muito de humilhações, racismo e sou um bocadinho homofóbico, mas é uma coisa que eu já aprendi a lidar.»

Angélica

Angélica, de 27 anos, mora em Aveiro. «Gosto de correr, de ler e adoro dançar.» É licenciada em Jornalismo e em Psicologia. Esta quarentena mudou-lhe os hábitos e a forma de ver a vida. 

É casada e apaixonou-se na Venezuela. O marido português trabalhava numa padaria neste país e, no primeiro dia em que o viu, disse à mãe: «Vou casar-me com ele». Foi o marido que a incentivou a particpar no Big Brother.

Gostava de voltar a estar com a família na Venezuela, mas está impedida pelo coronavírus. «Não sei quando os posso voltar a ver, não sei quando posso dar um abraço», lamenta. Angélica não tem medo de nada e está ansiosa por partilhar novas experiências na casa.

Pedro Soá

Pedro tem 44 anos e vem do Montijo, Lisboa. Nunca gostou de trabalhar e, por isso, abriu duas empresas. «Nasci para fazer as coisas difíceis. Sou muito argumentativo. Sou um visionário», admite.

Pedro acredita que tem «argumentação para tudo» e normalmente não perde um duelo. «Com a minha argumentação as pessoas ficam sem armas». O concorrente adiante ainda que o céu é o limite: «Se num casting eu ficasse para suplente eu desistia. Não sou segunda escolha, em nada».

Slávia

Slávia, de 32 anos, mora em Cascais e está «a desenvolver um projeto de roupa desportiva». «Adoro praticar desporto e é algo que me tem ajudado bastante na vida», diz.

Angola é o seu berço. «Nasci em Luanda. Vim para Portugal com um ano. Sempre vivi com a minha avó. Sou uma menina da avó. Depois de fazer a faculdade – Direito – decidi, de certa forma, dar um chuto no balde e mudar-me efetivamente para o Porto.»

«Desde que o isolamento social começou, sinto que perdi muitos momentos que podia ter tido em família. Pelo facto de estarmos fechados cada um no seu espaço, foi um perder mas foi um ganhar, porque aprendemos a amar de forma diferente e mais distante», considera.

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