Matilde e Natália, as duas meninas sofrem de Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1, receberam o tratamento com Zolgensma, esta terça-feira, 27 de agosto.
O tratamento foi administrado no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e, segundo a equipa médica que está a acompanhar os casos das meninas disse ao JN, «correu muitíssimo bem». Consoante a evolução dos casos, que são diferentes devido à idade, salientam os médicos, as meninas poderão ter alta, tendo que ser acompanhadas de perto, com exames regulares.
Relativamente a utilização do medicamento, que foi comparado a um soro administrado durante cerca de uma hora, Teresa Moreno, neuropediatra, garante ao JN que não existiu qualquer efeito secundário. A especialista reforça ainda que esta medida travará a doença, mas não cura. Os efeitos positivos deverão aparecer dentro de um mês.
Só daqui a um mês se veem os efeitos
«As meninas continuarão com a sua vida normal, com ventilação de apoio. É um medicamento recente, baseado em ensaios clínicos com poucos doentes, não há um acompanhamento, o maior até agora é de quadro anos. É previsível que exista algum efeito positivo daqui a um mês. Antes de um mês, não», explicou.
Os meios de comunicação tiveram conhecimento do caso de Matilde devido à campanha que os pais realizaram nas redes sociais, para angariar dinheiro para poderem ter acesso ao «medicamento mais caro do mundo», disponível apenas nos EUA. Devido ao mediatismo, o SNS – Serviço Nacional de Saúde assumiu os custos do fármaco para Matilde e Natália.
Texto: Redação WIN, Fotos: Redes Sociais
Siga a Revista VIP no Instagram