A atriz Bárbara Branco assume que uma das situações que mais lhe custa enquanto figura pública é lidar com as críticas à sua imagem. “Não há esse direito”, lamenta.
Sáb, 28/01/2023 - 17:00
Bárbara Branco fez várias confissões durante a entrevista feita por Daniel Oliveira este sábado (28) no Alta Definição. A protagonista de Flor Sem Tempo, a próxima novela da SIC, falou da forma como reage às críticas ao seu corpo e também do namoro com José Condessa.
Juntos há cerca de quatro anos e meio, a atriz confessou que, apesar de se completarem “bastante bem”, conseguem também ser muito diferentes. “Eu e o Zé andámos juntos na escola, e completamo-nos muito. Também nos completamos a trabalhar, somos 100 por cento. Sempre.”, começou por revelar.
“O Zé é um descontraído”, continuou, adiantando: “Mas ele também me passa essa descontração, ensina-me esse relativizar. (…) Portanto ele traz-me aquilo que eu não tenho naturalmente, a parte de ‘curtir a vida’. Ele traz-me a sensação de que a vida são dois dias e de que temos é de aproveitar. Completamo-nos muito bem.”
Questionada por Daniel Oliveira sobre qual teria sido a fase mais complicada para ambos enquanto casal, a jovem atriz revelou ter ocorrido quando José Condessa abraçou um projeto no Brasil.
“Na altura em que o Zé foi para o Brasil foi muito complicado, mas temos uma forma muito saudável de lidar com isso também”, revelou a atriz, afirmando também que o namorado é o responsável por conseguir viver o amor e namoro em pleno. “Está lá para dizer que está tudo bem. O que interessa é que estamos aqui os dois. Ajuda-me a fechar na ‘bolha de namorados’, e isso é muito bom”, finalizou.
“Uma coisa que tem sido muito gritante para mim, nos últimos tempos, tem sido a imagem. (…) Somos muito escravos da imagem”, confessou, revelando que passou as “passas do Algarve” com críticas ao seu corpo e imagem.
“Antes incomodava-me a nível de tristeza, e ficava abatida com isso. Agora cada vez mais me incomoda a nível de raiva. Porque não há esse direito.” afirmou ainda.
Outro dos temas abordado foi, claro, a carreira profissional de Bárbara Branco e em como, por vezes, não é fácil despir os personagens, depois de chegar a casa. “Às vezes trago uma tristeza…Chego a casa e sinto-me triste. Questiono-me ‘Mas porque estou assim?’ E percebo ‘ah, esta tristeza é da Catarina'”, conta, revelando que a terapia é, para si, muito importante neste processo. “É muito importante a terapia para mim, neste processo de despir o personagem, despir-me dos sentimentos que não são da Bárbara.”
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