Na manhã desta terça-feira, dia 13 de novembro, Bruno de Carvalho saiu do posto da GNR onde se encontra detido, em Alcochete, rumo ao Tribinual do Barreiro. Era lá que se concentrava toda a expetativa em relação ao futuro do ex-presidente do Sporting, uma vez que este seria presente a um juiz de instrução criminal de forma a conhecer o processo e a prestar declarações. Mas tal não aconteceu.
Sob uma forte escolta policial, e com algumas manobras de diversão pelo meio, Bruno de Carvalho e Nuno Vieira Mendes, mais conhecido por Mustafá, líder da Juventude Leonina, chegaram cerca de vinte minutos antes da hora marcada (10:00) ao tribunal, num clima aparentemente calmo.
Já dentro do edifício, ambos os detidos viram chegar a hora de início dos trabalhos. No entanto, esta foi ultrapassada sem que os mesmos tivessem começado. No exterior do edifício, os funcionários judiciais faziam uma greve temporária que prejudicou o funcionamento normal do tribunal, atrasando o início dos trabalhos.
Foi já perto do meio-dia que Mustafá e BdC foram identificados pelo juiz e que os advogados de defesa tiveram a possibilidade de consultar o processo. A leitura do mesmo acabou por ser interrompida na hora de almoço.
Na parte da tarde, os representantes legais de ambos os detidos continuaram a leitura do processo e José Preto, advogado de defesa de Bruno de Carvalho, pediu cópia da totalidade das declarações dos arguidos.
Esta etapa de consulta acabou por atrasar ainda mais a audição. Tanto, que teve de ser adiada.
Assim, os trabalhos voltarão a ser retomados na manhã desta quarta-feira, dia 14 de Novembro, sendo previsível que tanto Bruno de Carvalho como Mustafá consigam ser ouvidos pelo juiz de instrução e que conheçam as medidas de coação a aplicar.
Nas imediações do Tribunal juntou-se um grupo de apoiantes do ex-presidente do Sporting, que levaram cartazes e cachecóis com mensagens de força para Bruno de Carvalho.
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Texto: Redação WIN – Conteúdos Digitais; Fotos: Zito Colaço
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