Atentado em Barcelona
Condutor da carrinha foi abatido e o vídeo está a chocar o mundo

Internacional

O terror vivido em Barcelona na passada quinta-feira, dia 17, vai permanecer na memória de todos para sempre. Alegadamente, todos os suspeitos do ataque na cidade espanhola foram capturados pelas forças policiais.

Seg, 21/08/2017 - 20:00

 Younes Abouyaaqoub, o marroquino de 22 anos apontado pelas autoridades como o autor do ataque nas Ramblas, foi abatido pela polícia.

 

Younes Abouyaaqoub, o marroquino de 22 anos apontado pelas autoridades como o autor do ataque nas Ramblas, na quinta-feira passada, foi alegadamente detido, segundo avança o jornal La Vanguardia.

 

A informação é avançada no Twitter da polícia espanhola, que adianta ainda que o homem tinha preso ao corpo o que se assemelhava a um cinto com explosivos.

 

O presumível terrorista foi morto pela polícia na localidade de Subirats. De acordo com fontes policiais, citadas pelo jornal El Mundo, Younes gritou ‘Ala Akbar’ (Alá é grande).

 

A polícia foi alertada por uma testemunha, que viu alguém que parecia estar em fuga a rondar um posto de abastecimento em Subirats.

 

A unidade especializada em desativação de artefactos explosivos utilizou um robot para tentar avaliar a desativação do cinto com explosivos.

 

Desmantelada célula ‘jihadista’ dos atentados em Barcelona e Cambrilis, diz ministro do Interior

A célula dos 12 autores dos atentados de Barcelona e Cambrils, na Catalunha, está agora “desmantelada”, afirmou este sábado, dia 19, o ministro do Interior espanhol, enquanto um homem, Younès Abouyaaqoub, é ativamente procurado pela polícia.

 

O grupo foi “desmantelado”, declarou Juan Ignacio Zoido, em conferência de imprensa.

 

Neste momento, quatro suspeitos estão sob custódia policial, cinco foram abatidos a tiro em Cambrils e outros três foram identificados: dois que poderão ter morrido na explosão de Alcanar, ocorrida na quarta-feira, e o terceiro é Younès Abouyaaqoub.

 

Em Barcelona, às 16:50 locais (15:50 em Lisboa) de quinta-feira, uma carrinha branca atropelou dezenas de pessoas nas Ramblas, junto à Praça da Catalunha, fazendo 13 mortos e mais de 120 feridos.

 

Algumas horas depois, um Audi A3 avançou sobre as pessoas que passeavam na marginal de Cambrils, matando uma e ferindo 15, antes de embater numa viatura dos Mossos d’Esquadra, a polícia catalã.

 

Seguiu-se um tiroteio em que os cinco ocupantes do Audi, munidos de falsos coletes de explosivos, um machado e facas, foram mortos.

 

Ambos os ataques foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
 

Funeral das vítimas portuguesas realiza-se esta quarta-feira

 

O avião que transportou os corpos da avó e neta que morreram no atentado nas Ramblas, em Barcelona, já aterrou em Portugal,na base aérea do Montijo.
 

As cerimónias fúnebres das duas portuguesas mortas no atentado terrorista em Barcelona serão realizadas na quarta-feira, informou esta segunda-feira, dia 21, fonte da secretaria de Estado das Comunidades.

 

Segundo a fonte, “as cerimónias fúnebres serão realizadas na quarta-feira, tendo início às 10h30 horas, no complexo funerário de Cascais” onde haverá uma cerimónia religiosa e a cremação de um dos corpos.

 

Posteriormente, às 14h30 horas, o funeral sai para o cemitério em São Pedro de Penaferrim, no concelho de Sintra, de acordo com a mesma fonte.

 

Os cadáveres das duas mulheres, que foram entregues no passado domingo, dia 20, à família, devem sair de Barcelona para Portugal na tarde desta segunda-feira, dia 21, num avião da Força Aérea Portuguesa disponibilizado pelo Governo, adiantou a mesma fonte.

 

As duas cidadãs portuguesas, uma mulher de 74 anos residente na Grande Lisboa e a sua neta de 20 anos, residente em Londres, morreram na Rambla, movimentada avenida da capital catalã, atropeladas por uma carrinha que, ao longo de um percurso de cerca de 600 metros, foi abalroando os transeuntes, fazendo um total de 13 mortos e mais de 130 feridos.

 

Na sexta-feira, dia 18, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, anunciou a existência de uma vítima mortal portuguesa, a avó, indicando que a neta estava dada como desaparecida.

A confirmação da morte da rapariga de 20 anos ocorreu só no sábado, após identificação do corpo.

 

Menino dado como vivo afinal foi uma das vítimas mortais do ataque

 

A notícia comoveu o mundo pela positiva mas, infelizmente, o pior aconteceu para o menino que se encontrava desaparecido. Julian Cadman morreu. O menino já era uma das 13 vítimas mortais do ataque nas Ramblas, em Barcelona, ocorrido esta quinta-feira, 17 de agosto. O óbito foi confirmado pela polícia e proteção civil catalãs, mas estas terão recusado dar informações sobre o estado de saúde do menino. Daí, surgiu a feliz notícia de que o menino estaria vivo e hospitalizado com ferimentos ligeiros.

 

Julian Cadman estava na capital da Catalunha com a mãe, que se encontra ainda em estado grave no hospital, mas estável. A progenitora e o filho iriam marcar presença num casamento. O menino tem dupla nacionalidade: britânica e australiana. O pai de Julian já se encontra em Barcelona, com a tia do menino, que tinha lançado um apelo nas redes sociais para encontrar o sobrinho.

 

Pau Pérez (15ª vítima mortal) pode ter sido raptado antes de morrer

 

Aos 34 anos, residente em Vilafranca del Penedès, Pau Pérez foi a 15ª vítima mortal identificada dos atentados de Barcelona.

 

Quem avançou a informação foi o próprio ministro do Interior espanhol, Joaquim Forn, durante o final da manhã desta segunda-feira, 21 de agosto, cinco dias após os ataques terroristas.

 

Segundo as autoridades espanholas,Pau Pérez pode ter sido raptado pelo alegado autor do atropelamento nas Ramblas, momentos antes de perder a vida. De acordo com a polícia catalã, o veículo da vítima espanhola, um Ford Focus, rompeu uma barreira policial numa das saídas de Barcelona, na avenida Diagonal, por volta das 19h45 da passada quinta-feira, 17 de agosto.

 

Apesar de o carro ter sido baleado várias vezes pelas forças policiais, o condutor conseguiu escapar, ferindo apenas um agente da polícia nas pernas. O carro acabou por ser encontrado três quilómetros adiante, em Sant Just Desvern. O suspeito abandonou o veículo e Pau Pérez foi encontrado já sem vida no banco traseiro, com ferimentos que indicam que foi esfaqueado várias vezes.

 

Pau Pérez estava atualmente empregado numa reconhecida empresa vinícola e jogou durante dois anos futebol na localidade onde vivia, desde que nasceu.

 

Fotos: D.R.

 

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