Foi a coisa mais inesperada que aconteceu”. É assim que Joaquim Sousa Martins, de 45 anos, jornalista e editor de desporto daTVI, descreve o facto de se ter apaixonado por Catarina Palma, de 34 anos. Foi num jantar de amigos, que aconteceu na casa dela, que se deu o “clic” e, desde então, mantêm-se juntos e cúmplices, como foi possível testemunhar durante a entrevista para a VIP. O sentido de humor do jornalista foi uma das características que conquistou o coração da hospedeira de terra da TAP.
VIP – Ter-se apaixonado pela Catarina foi inesperado?
Joaquim Sousa Martins – Já nos conhecíamos, mas não tínhamos convivência social. Fui jantar a casa dela, convidado por amigos comuns, e a última coisa que eu pensava que ia acontecer depois do jantar era que nós começássemos, a partir daquele momento, a construir uma relação. Foi a coisa mais inesperada que aconteceu. Curiosamente, tínhamos estado na mesma passagem de ano no ano passado, mas cada um estava com a sua vida, e depois surgiu este jantar de amigos comuns que resultou no princípio de uma relação.
Perceberam que tinham mais coisas em comum do que inicialmente pensavam…
Às vezes, as coisas acontecem porque têm de acontecer, não é com nenhuma construção de ideais ou pensamentos. Se, às vezes, podemos ser extremamente céticos com coisas tão subjetivas como o destino, de vez em quando também é preciso acreditar que o destino nos orienta para algumas situações, e foi o caso.
Catarina, o Joaquim revelou-se, então, um agradável convidado…
Catarina Palma – Exatamente. Esse casal amigo, em que ela é a minha melhor amiga, perguntou-me se podia levar o Joaquim. Disse que sim, já o conhecia e tinha estado com ele algumas vezes.
JSM – Ele, por sua vez, trabalha comigo. Mas a parte engraçada da história foi o facto de não estarmos a contar e, no final desse jantar, percebermos que fazia todo o sentido estarmos juntos.
CP – Já não nos largámos mais.
Conquistou-o pela “barriga”?
CP – Não, porque sou péssima cozinheira. [risos] Aliás, o marido dessa minha amiga disse, em tom de brincadeira, depois de eu lhe ter perguntado se ele tinha avisado o Joaquim de que eu não sabia cozinhar: “Sim, sim, ele já vem jantado”. [risos]
JSM – Por acaso, não tinha jantado antes, mas é verdade que às vezes janto antes de ir a um jantar, porque sei que alguns jantares não o são… e passar fome é coisa que não aguento.
Já melhorou os seus dotes culinários?
CP – Não, porque lá em casa é ele que cozinha. Ele gosta e tem prazer em cozinhar.
JSM – Eu não sei cozinhar, tudo o que faço são as coisas mais básicas. Não sei fazer um assado, um cozido à portuguesa… Sei fazer algumas coisas à minha maneira para me desenrascar quando tenho fome. Vou para a cozinha e penso que misturar isto ou aquilo resulta.
Aos 45 anos, acha que vive uma relação mais madura e serena?
JSM – O tempo transforma-nos, mas eu sou exatamente a mesma pessoa que era há cinco ou há dez anos. Não sei se é bom ou mau, estou para descobrir. Conforme vamos caminhando na idade, procuramos uma área de estabilidade maior, não só relativamente à forma como olhamos o Mundo, mas também como ele nos olha a nós. Não é a estabilidade intelectual ou emocional que garante o sucesso nas relações, há um conjunto de coisas muito mais relevante do que isso. Sei que gosto da Catarina e que quero estar com ela, e sei que o contrário também é verdade. Havendo vontade e um bom ambiente, acho que é uma receita de sucesso.
O sentido de humor do Joaquim é uma das características dele que a conquistou?
CP – Muito. Ele tem um sentido de humor muito inteligente. É, de facto, uma pessoa muito bem disposta. Por exemplo, eu não sou uma pessoa muito matinal e ele de manhã acorda sempre com um espírito fantástico, muito bem disposto, a falar muito. Adoro.
Está preparada para viver uma relação mediática? Ele é conhecido do grande público…
CP – No início, quando íamos na rua, as pessoas paravam para falar com ele e eu perguntava quem era. Na minha cabeça, ele não é uma pessoa conhecida, eu não sou a típica telespectadora dos programas dele, portanto, não estou habituada a vê-lo como uma pessoa conhecida. Para mim, ele é o meu namorado, não é o Joaquim Sousa Martins da TVI. Estou a habituar-me. Há dias em que me sinto mais nervosa, quando nos aparecem mais câmaras fotográficas à frente, mas ele dá-me a mão e acalma-me. Ele dá-me muita segurança.
Já foi casado uma vez. Voltar a casar é algo que equacionaria?
JSM – O futuro é daquelas coisas que eu gosto de ir abrindo. Namoro com a Catarina e não estava minimamente à espera disso. Tudo o que nos venha a acontecer na vida de bom, e eu espero que sejam muitas coisas, vamos abrindo, caixinha a caixinha. Às vezes, quando estabelecemos muitas metas e muitos planos, cria-se uma tensão tão grande nas relações que pode provocar dificuldades, e a coisa que eu mais quero nesta relação, que ambos queremos, é que seja sempre uma agradável surpresa.
A Catarina gosta de futebol?
JSM – Ela não se importa de ver e é uma ótima companheira. Uma das partes da minha vida é ver jogos de futebol e, às vezes, quando não estou a trabalhar, há aquelas maratonas em que há vários jogos seguidos: um do campeonato inglês, dois do campeonato português e um do campeonato espanhol. Ela sabe o nome dos jogadores todos da minha geração, os rapazes que agora têm mais ou menos a minha idade, Vítor Baía, Figo… Foi curioso, estávamos a ver um jogo da Seleção de 1994 ou 1995 e ela sabia o nome de todos.
Leia a entrevista completa na edição número 909 da VIP.
Texto: Helena Magna Costa; Fotos: Bruno Peres; Maquilhagem e cabelos: Ana Coelho com produtos Maybelline e L’Oréal Professionnel
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