Tratam-se por “Amor” e “Babe” e falam de tudo. Uma paixão que surgiu na novela da TVI, Feitiço de Amor, onde contracenavam. Durante o fim-de-semana da Festa do Vinho, na Madeira, os “pombinhos” contaram à VIP como deixaram de embirrar um com o outro e se apaixonaram.
VIP – Apaixonaram-se em Feitiço de Amor. Como é que isso aconteceu?
Marta Melro – Primeiro descobrimos que tínhamos química a trabalhar, o que demorou algum tempo porque tínhamos posturas diferentes.
André Nunes – Ela pensa muito…
MM – Sim, ele é mais descontraído, eu sou mais séria na abordagem das personagens. Houve uma fase em que embirrávamos um com o outro…
AN – Fomo-nos conquistando. Desde o início que gostei da energia dela. Acho que, apesar de termos sensibilidades diferentes, nós temos muito a ver um com o outro.
O que é que vos fez apaixonarem-se?
AN – Achei logo que ela era muito simpática e que seria bom trabalhar com ela. Depois, começámos a conviver, a conversar fora do estúdio e aproximámo-nos. Eu tinha como premissa nunca me envolver com uma colega. A Marta veio quebrar esta regra.
MM – Agradou-me no André o facto de ele ter uma postura muito desprendida em relação ao meio da televisão. Respeitá-lo enquanto actor também foi bom. Para além disso, ele é das poucas pessoas que me consegue acalmar, que me traz tranquilidade.
Sentia-se constrangida a trabalhar com o André por se sentir atraída por ele?
MM – Não me sentia minimamente atraída por ele quando começámos a trabalhar. Nós tínhamos uma relação muito simpática, mas a atracção não se misturou com o trabalho. Claro que mais tarde, quando já estávamos juntos, a nossa química era excelente em cena. Antes, eu sentia desconforto nas cenas íntimas. Nós só fizemos um beijo antes de namorarmos e foi terrível. Era uma dificuldade parva minha. Sentia-me envergonhada, tímida, com dificuldade em ser sensual. Desde sempre que as cenas de envolvimento me afligem, mas isso são barreiras que se ultrapassam. Sinto-me mais capaz de o fazer, hoje.
Qual de vocês é que deu o primeiro passo?
MM – Fui eu (risos). Nunca tinha dado o primeiro passo na minha vida, o André foi a excepção.
Morar juntos é o próximo passo a dar?
MM – Para já, estamos a namorar, estamos felizes. Nós gostamos que as coisas aconteçam de forma natural.
O André vive com a mãe que, infelizmente, tem problemas cardíacos. Como é que ela está?
AN – Ela está bem, agora. Tenho uma relação muito próxima com a minha mãe. Somos muito amigos.
MM – Esta foi mais uma das coisas que me atraiu no André, o facto de ele ter uma relação próxima com a mãe.
Dia 8 de Outubro a peça Raparigas estreia em Lisboa, no Teatro da Comuna. O texto fala de um homem que visita as ex-namoradas, com quem acabou mal. Já viveram isto?
AN – No meu caso, não.
MM – Todas as minhas relações acabaram muito bem e foram ciclos fechados.
A Marta namorou quatro anos com o actor Rodrigo Saraiva. Foi uma relação bem resolvida?
MM – Claro que sim.
Ainda tem a tatuagem da aliança que fizeram juntos. É para manter?
MM – Sim. Quem sabe se um dia não a embelezarei, porque nunca chegou a ser terminada. Será uma forma de a tornar mais minha.
Entretanto, pôs silicone…
MM – Não vou negar que o fiz, mas não tenho mais nada a dizer sobre isso. Sinto-me bem assim.
Texto: Sónia Salgueiro Silva; Fotos: Tito Calado; Agradecimentos: Direcção Regional do Turismo da Madeira
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