O último dia de campanha para as legislativas está a ser marcado por um episódio de exaltação protagonizado pelo primeiro-ministro e cabeça de lista do PS.
O diálogo tenso que acabou com António Costa a ter de ser agarrado teve como tema os incêndios de Pedrógão Grande, em 2017.
António Costa foi abordado por um popular que, exaltado, diz: «O senhor quando foi dos incêndios lá de cima de Pedrógão Grande estava nas suas merecidas férias». O primeiro-ministro responde: «não estava, não. É mentira, é mentira, é mentira isso. Não interrompi nada. Não. Não, eu dia 18 de julho estava lá. Isso é mentira, é mentira isso que o senhor está a dizer».
O vídeo do momento de tensão
Troca de Palavras
Popular: O senhor quando foi dos incêndios lá de cima de Pedrógão Grande estava nas suas merecidas férias.
Costa: Não estava, não. É mentira, é mentira, é mentira isso. Não interrompi nada. Não. Não, eu dia 18 de julho estava lá. Isso é mentira, é mentira isso que o senhor está a dizer.
Popular: O senhor quando foi dos incêndios lá de cima de Pedrógão Grande estava nas suas merecidas férias.
Costa: Não estava, não. É mentira, é mentira, é mentira isso. Não interrompi nada. Não. Não, eu dia 18 de junho estava lá.
Popular: Não esteve presente
Costa: Isso é mentira, é mentira isso que o senhor está a dizer.
António Costa reage aos acontecimentos
Alguns minutos mais tarde, após o momento de tensão com um cidadão, António Costa reagiu em direto na CMTV ao que tinha acabado de acontecer.
«Não é incidente, é seguramente um senhor que estava ali para me provocar repetindo uma mentira que tem sido muitas vezes repetida referindo a situação trágica que atingiu o país e que é repugnante que alguém utilize como campanhas para atacar. Eu no dia 17 de junho 2017 estava cá, no dia 18 de junho de manha estava na Câmara Municipal de Pedrógão a reunir-me com todos os Presidentes de Câmara menos o de Castanheira de Pêra, que estava sem contacto telefónico e por isso não podia ser contactado. Eu próprio foi para Castanheira de Pêra à procura do sr. Presidente da Câmara e para lhe deixar um telefone no gabinete para voltar a ter contacto. Eu estava cá e estive no meu lugar e nas minha funções. É vergonhoso como a Direita recorre a golpes tão baixos como aquele a que assistimos agora.»
Para António Costa, esta situação «marca seguramente, negativamente, quem plantou aquele senhor para esta provocação e repetir este insulto que tem corrido nas fake news em que o PSD e o CDS se tornaram especialistas. Há limites para tudo e mesmo uma pessoa calma e serena, há momentos em que gosta de reagir porque há limites para tudo. Eu não sei quem foi.»
Texto: Redação WIN – Conteúdos Digitais; Fotos: Reprodução CMTV e Impala
Siga a Revista VIP no Instagram