António Costa já falou aos portugueses e confirmou o seu pedido de demissão do cargo de Primeiro-Ministro ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que não tentou demovê-lo. Costa garantiu que nunca tinha ouvido falar do processo e que não ficou explícito “a que atos/momentos/processos se referem que vai haver um inquérito e de que eu sou objeto”.
Como justificação, o Primeiro Ministro garantiu que não lhe pesa na consciência nenhum ato ilícito: “A dignidade da função de primeiro-ministro e confiança que os portugueses têm de ter nas instituições é absolutamente incompatível com o facto de alguém que é Primeiro-Ministro esteja sob suspeição da sua integridade da sua boa conduta ou de ser objeto de um processo crime. ”
Por fim ainda garantiu que sai de cabeça erguida e que tem “completa disponibilidade para colaborar com a justiça, seja de que matéria for”. Apesar de confessar que “ser arguido não é uma presunção de culpabilidade”, garantiu que “Ninguém está acima da lei”.
Em causa está o alegado envolvido de António Costa na investigação que data de 2019 da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso do lítio e do hidrogénio verde e do consequente investimento de milhões que o projeto poderia trazer para Portugal.
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Impala
Siga a Revista VIP no Instagram