Ângelo Rodrigues desabafa sobre a infância
O ator relembrou as dificuldades que passou quando era mais novo

Nacional

Ângelo Rodrigues partilhou alguns pormenores vividos no tempo da escola: «Sempre mantive um olhar curioso pelo mundo»

Sex, 07/09/2018 - 18:27

 

Depois de revelar pormenores peculiares sobre «uma disfunção cerebral», Ângelo Rodrigues fez mais confissões sobre a infância, frisando o quão adorava estudar.

Foi no Instagram que o ator relembrou vários momentos passados e começou por escrever:

«Gostava tanto da escola que chegava a dormir vestido com a roupa do dia seguinte. Sempre mantive um olhar curioso pelo Mundo. Era um acumulador de curiosidades que transpirava um entusiasmo anormal entre as aulas e os intervalos».

O ator dá também a entender que passou algumas dificuldades na infância.

«Acordava todos os dias às 5h30, porque tinha de apanhar comboio e autocarro para chegar até à escola. Para um noctívago como eu, que adormecia a ver programas como as Noites Marcianas, Levanta-te e R” e Cabaret da Coxa, era difícil manter este ritmo. As noites de inverno com temperaturas negativas gelavam-me a alma e deixavam-me as articulações parecerem estalactites», recorda o ator. 

O ex-namorado de Iva Domingues explica ainda que comprou o primeiro telemóvel «aos 13 anos com umas poupanças» mas que estava sempre sem saldo. «Quem era adolescente na primeira década deste século lembrar-se-á com certeza do desespero que era pedir para que nos ligassem», recorda.

«Desde criança que tenho uma disfunção cerebral»

O ator de 30 anos revelou pormenores peculiares dos tempos de criança. Ângelo Rodrigues conta que tem «uma disfunção cerebral» e que esta o ajuda a «colmatar os maiores momentos de tédio». Essa disfunção a que Ângelo se refere concretizava-se no acto de «ler todas as palavras de trás para a frente».

«Muito antes da tecnologia nos engolir e de passar horas no Instagram a esfregar o ecrã com o polegar, esta brincadeira fazia com que me isolasse no meu mundo enquanto criava um idioma que apenas os islandeses entendiam», explica o ator.

Agora com 30 anos, conta que este hábito agudizava a «sensação crónica de não pertença», embora lhe desse «um certo conforto e orgulho» por estar a criar uma língua que só ele entendia.

Ler de trás para a frente, ou escrever da mesma forma (escrita espelhada) pode ser, em alguns casos, um sinal de possível dislexia.

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Fotos: Arquivo Impala e Reprodução Instagram 

 

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