Ângelo Rodrigues
De regresso à cama do hospital. Operado após ser obrigado a usar dreno

Nacional

Ângelo Rodrigues volta a ser operado à perna esquerda depois de viver um pós-operatório “chato” na intervenção cirúrgica anterior e ser obrigado a usar um dreno. A vida o ator não tem sido fácil desde agosto de 2019.

Dom, 19/06/2022 - 10:42

Ângelo Rodrigues foi operado pela 12ª vez à perna esquerda. A revelação foi feita pelo próprio nas redes sociais este sábado, dia 18 de junho. O ator divulgou alguns detalhes da cirurgia através dos InstaStories, ferramenta do Instagram.

Ângelo Rodrigues começou por explicar que o pós-operatório da intervenção anterior “foi chato” e que, após várias complicações, foi obrigado a voltar à cama de hospital. O ator passou os últimos dois meses com um dreno na perna esquerda: “Andei dois meses com esta coisa acoplada a mim”.

A recuperar do pós-operatório no hospital, Ângelo Rodrigues prometeu trazer novidades em breve.

Veja todas as imagens na nossa galeria acima. 

Recorde-se que Ângelo Rodrigues teve uma infeção muito grave na perna que o deixou em risco de ser amputado e também em risco de vida. Esta é a 12ª cirurgia a que o ator é submetido para tentar minimizar os danos.

Tudo aconteceu a 26 de agosto de 2019. Ângelo Rodrigues deu entrada nas urgências do Hospital Garcia de Orta, em Almada, onde ficou internado cerca de dois meses. Alegadamente, a infeção grave foi causada por uma injeção de reposição hormonal. Os médicos foram obrigados a colocá-lo em coma induzido.

 

Ângelo Rodrigues: “Tiveram de abrir o meu corpo todo”

 

Num documentário produzido pela SIC, e exibido um ano após a pior fase da vida de Ângelo Rodrigues, o ator relatou todo o drama que viveu quando esteve entre a vida e a morte. “Tiveram de abrir quase metade do meu corpo, tenho uma cicatriz que vai desde o topo da perna até quase ao gémeo. Tiveram de abrir o meu corpo todo, porque o tecido necrosado era tanto… Fiquei com pouco coisa a mais do que osso ou pele”, disse.

Com o estado de saúde considerado muito grave, os médicos ponderaram amputar-lhe a perna. Esteve internado nos cuidados intensivos, com várias falências, nomeadamente cardíaca e hepática. “Durante os quatro dias em que estive em coma, há uma imagem muito clara na minha cabeça. Eu estava num corredor escuro como se tivesse sido abandonado na escuridão. Sentia uma pressão na minha boca como se tivesse um anzol e no local havia portadas e elas abriam e fechavam, abriam e fechavam constantemente e eu só pensava: ‘A vida é só isto, a vida é suposto terminar aqui’”, recordou emocionado, no mesmo documentário.

 

 

Texto: Joana Dantas Rebelo; Fotos: redes sociais

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