Ângelo Rodrigues voltou à mesa de operações para uma cirurgia recontrutiva da perna esquerda. A intervenção, que teve lugar em meados do passado mês de abril, ocorreu no Hospital Garcia de Orta, em Almada, surgiu na sequência de infeção grave dos tecidos moles da coxa que o colocou numa situação extremamente delicada, ao ponto do ator ter estado a lutar entre a vida e a morte, em 2019.
De acordo com uma publicação semanal, a cirurgia, que teve como âmbito uma melhoria estética da perna, não correu como pretendido, uma vez que o rosto da SIC “sofreu uma uma infeção pós-operatória grave” que o impediu de regressar aos seus compromissos profissionais. O intérprete, de 33 anos, integrava o elenco da peça “A Ratoeira”, tendo sido substituído por Daniel Cerca Santos.
Contactado pela TV Guia, Ângelo Rodrigues não quis abordar o assunto e remeteu mais esclarecimentos à agência responsável pela gestão da sua carreira artística.
A verdadeira razão da infeção grave de Ângelo Rodrigues contada em documentário
No passado dia 13 de setembro de 2020, Ângelo Rodrigues foi o protagonista de um documentário que o acompanhou na fase de recuparação da infeção generalizada numa perna que quase lhe ceifou a vida. Nele evocou as razões que conduziram ao diagnóstico de uma infeção grave dos tecidos moles da coxa.
No período que antecedeu o problema de saúde, Ângelo Rodrigues encontrava-se a viver no Rio de Janeiro e as “expectivas” criadas pela sua carreira não correram como “queria”. “Isso gerou alguns períodos de desalento, alguns pensamentos depressivos, falta de concentração, no fundo era uma angustia existencial. Com isto eu senti que precisava de ajuda”, contou no documentário.
Foi aí que tomou conhecimento de um “tratamento de reposição hormonal”. “Procurei uma clínica, fiz testes ao sangue, acabou por confirmar-se que era uma descompensação no sistema endócrino. Iniciei o tratamento. Eu não tinha qualquer julgamento em relação ao tratamento que ia fazer, atentando que foi por questões de saúde… fiz os primeiros tratamentos na clínica, de injeção intramuscular. Depois, surgiu trabalho em Portugal e eu não queria parar o tratamento. E foi essa decisão que acabou por desencadear tudo o que aconteceu”, explicou .
Aquando do seu regresso a Portugal, Ângelo Rodrigues alegou que o “mau manuseamento do material” feito pelo próprio foi o que acabou ‘por escalar’ a sua condição física. “Foi esta decisão de querer continuar este trabalho em casa que acabou por ser o princípio do fim”, explanou ainda.
A experiência culminou no seu internamento no Hospital Garcia de Orta, onde deu entrada no dia 26 de agosto de 2019. Por lá permaneceu várias semanas onde lutou para superar a infeção grave que tinha contraído. Para isso, foram necessárias oito cirurgias.
Texto: Alexandre Oliveira Vaz; Fotos: Redes Sociais
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