Angélica foi expulsa do Big Brother 2020, este domingo, 21 de junho, com 44 por cento dos votos. Ficaram a salvo Ana Catharina e Pedro Alves, o que não surpreendeu a venezuelana de 25 anos.
«Já estava à espera de sair, as pessoas que foram a nomeações comigo são muito fortes e brilhantes…», começa por dizer em entrevista à VIP, a ex-concorrente do reality show da TVI, que reconhece que o facto de não ser portuguesa poderá ter sido um dos requisitos que levou os portugueses a expulsá-la.
«Não só o facto de não ser portuguesa, mas também por não falar perfeitamente português, acho que teve a ver mais com isso, falo muito rápido e se calhar não percebiam bem o que dizia… Mas dentro da casa sempre me senti muito querida por todos.»
«Acho que ninguém gosta dela cá fora e lá dentro também não se adaptou»
O marido, Nuno, não partilha desta opinião. Durante a gala falou com a VIP e admitiu que sentiu que a mulher estava a ser vítima de preconceito dentro e fora do programa.
«Talvez haja algum tipo de preconceito por ela ser venezuelana. No início do programa, quando ela entrou, recebi imensas mensagens a perguntar porque é que não punham pessoas portuguesas, e se ela é espanhola ou venezuelana, porque é que está lá… acho mesmo que há preconceito. Mas todos os concorrentes são diferentes. Só que acho que ninguém gosta dela cá fora, infelizmente, e lá dentro também não se adaptou», lamentou.
A própria Angélica, apesar de não ter sentido preconceito dentro da casa, assume que não se «emparelhou» com ninguém. «Cheguei a sentir-me sozinha. Era muito próxima da Jéssica e da Sónia, mas elas depois arranjaram par e eu fiquei sem ninguém… Mas saio feliz na mesma», afirmou.
«Ele é que me disse para me inscrever»
Formada em Jornalismo, Angélica deixou o seu país para vir para Portugal no início de 2019 e revela-nos que foi o próprio marido que a incentivou a inscrever-se no Big Brother para ganhar visibilidade e alcançar o seu sonho de ser repórter televisiva ou apresentadora de algum programa.
«Eu não fazia ideia o que era um Big Brother, nunca vi. Ele é que me disse para me inscrever, que era bom para mim entrar num programa de televisão e alcançar os meus objetivos. O jornalismo é uma área que me apaixona, trabalhei cinco anos como jornalista na Venezuelana e gostava de exercer cá em Portugal…», diz-nos aquela que inicialmente ficou reticente.
«Não achei boa ideia, não gostei muito, achava que nunca iria ser chamada, mas depois fui… Nunca acreditei! Mas agora voltava a viver tudo outra vez, foi uma grande experiência…»
Texto: Filipa Rosa, com Ivan Silva; Fotos: Nuno Moreira, Reprodução Instagram e TVI
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