Andreia Rodrigues é mãe de Alice, de três anos, e de Inês, de cinco meses. A apresentadora de “Quem Quer Namorar com o Agricultor”, SIC, garante, numa partilha na rede social Instagram que “desde cedo” sonhou com a “maternidade”. “Sonhava-a e imaginava de muitas formas”, realça.
“A Alice nasceu e percebi que não nasci mãe, também eu nasci naquele parto e também eu precisava de aprender a ser dela. A maternidade é mágica, mas também dói. A maternidade dá-nos força mas também nos leva ao limite das nossas capacidades. ‘Nunca farei’, faremos sim! E faremos umas vezes melhor e outras pior”, garante a mulher de Daniel Oliveira.
E continua… “‘Errar’, reconhecer e recomeçar é um exemplo incrível que podemos dar aos nossos filhos! Em tempos em que o parecer parece importar mais do que o ser… é essencial sermos, em primeiro lugar, humanos, sem ‘filtros’. A maternidade é uma constante busca pelo melhor, sem sabermos se o é. É num instante querer voltar lá atrás e no instante seguinte não imaginarmos a nossa vida sem os nossos filhos. É querer ‘fugir’ e não aguentar de saudades. É ir para um qualquer lugar, com o nosso par, deixar os filhos, cuidados e amados, e reconhecer o bem que nos sabe e faz, e que não é por isso que os amamos menos”, salienta.
“O caminho será feito de desafios”
“A Inês nasceu. Agora sou mãe de duas! Gerir tempo, atenção, tentar não falhar e gerir a culpa de não o conseguir – ah, esta palavra maldita ‘culpa’ – mas sabem uma coisa? Está tudo bem! Nos dias mais difíceis faço questão de me lembrar que sou humana e se ceder à pressão não faz mal, isso não me enfraquece. Ah…por falar em ser humana, o meu corpo também me lembra disso e acreditem que há dias em que não gosto muito que ele me lembre, mas respeito-o e respeitá-lo é respeitar-me, é amar-me, e é dessa mãe que as minhas filhas precisam, acima de tudo (nos momentos felizes e tristes)”, diz.
“Uma mãe que lamba as feridas e cuide de si para poder cuidar. Uma mãe que se aceite mas não tenha medo de querer a melhor versão de si mesma. É importante libertarmo-nos de julgamentos – e acreditem que, às vezes, nós somos o nosso maior inimigo . E quando as vejo dormir, depois birras, gargalhadas, choro, mama, mimo, e muitas estórias – mesmo quando já não sei o que inventar – sei que o mais importante está ali, somos nós e o amor que nos une….e que o caminho será feito de desafios, conquistas, dificuldades mas acima de tudo de amor, compaixão e compreensão! Não ter medo de ser real é incrível e libertador”, finaliza.
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Texto: Andreia Costinha de Miranda; Fotos: Reprodução Instagram
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