Anna Westerlund tem sido ativa nas redes sociais após a morte de Pedro Lima, a 20 de junho de 2020. Desta vez, a ceramista deu a conhecer aos seguidores “a simplicidade e a força simbólica do caminho”. “Depois do Pedro morrer, comecei a caminhar, acompanhada ou sozinha. As caminhadas tornaram-se momentos indispensáveis na minha vida. A caminhar clarifico ideias, intensifico emoções, respondo a perguntas e procuro paz e força. O caminho é quase sempre o mesmo”, diz.
E continuou: “Esta semana tive uma dessas caminhadas boas, porque umas são mais esclarecedoras que outras, em que encontrei dentro de mim algumas respostas e serenei algumas questões.”
“São essências para o meu bem estar mental”
“Quando me senti mais tranquila, resolvi voltar para trás e fazer o mesmo caminho, mas de regresso, que é mais duro a subir, talvez por isso o tenha sempre evitado”, assegura. Mas nesse regresso, descobriu algo que a surpreendeu. “Que o caminho ao contrário é um dos caminhos de Santiago. Nunca teria visto as setas senão tivesse escolhido fazer o caminho mais duro de regresso”, desabafa Anna. E faz um alerta: “É preciso ouvir a nossa intuição para vermos os sinais, certo?”
A finalizar o texto, a mulher de Pedro Lima antecipou-se às palavras menos positivas que pudessem surgir por parte dos seguidores, após a publicação. “Antes que venham as críticas, caminho onde há zero pessoas e sim, são essências para o meu bem estar mental. Egoísta? Talvez. Mas quando o nosso egoísmo não colide com a liberdade dos outros e é em consciência com o que se está a passar, é altruísmo para com a nossa alma”, termina.
Texto: Andreia Costinha de Miranda; Fotos: Reprodução Instagram
Siga a Revista VIP no Instagram